29 maio 2011 - 18h35

Adilson sinaliza com modificações

O técnico Adilson Batista deu a entender que poderá efetuar mudanças na forma de escalar o Atlético no Campeonato Brasileiro. Nos últimos jogos, o treinador tem insistido com uma formação de três jogadores de características defensivas no meio-campo, abrindo mão de jogadores mais ofensivos.

Depois da derrota para o Grêmio neste domingo, Adilson comentou que pode abrir mão desse sistema. “Nós temos responsabilidade nisto. Infelizmente, a gente pensou, teve a ideia e tivemos dificuldades. Criamos muito pouco, deixamos o adversário jogar”, assumiu o técnico. “Você está aí conhecendo, vendo, tendo uma maneira de pensar, de trabalhar, que eu acho que é importante, às vezes você pode rever a característica desse ou daquele, você relevar, entender e aceitar e trabalhar em cima daquilo às vezes está acostumado. O futebol é gostoso por isso. É um aprendizado constante e a gente pode sim rever e no futuro ter essa formação, sim”, afirmou.

Mas ele não garantiu que essas mudanças serão efetuadas já na próxima rodada, uma vez que o Atlético jogará fora de casa, contra o Palmeiras. “O que vocês precisam entender é que nós também ficamos de mano. O Rafael, Manoel, Deivid, Marcelo ficaram no mano a mano. Eu arrisquei Romulo e Paulinho já espetados. Eu deixei e arrisquei em função de estar perdendo. O adversário Palmeiras trabalha de maneira diferente, o jogo é no Canindé. É possível. Vamos tentar encontrar uma formação em que a gente tenha equilíbrio entre marcação e saída rápida para vencer o jogo lá no Canindé”, declarou, deixando no ar que não arriscará jogando fora da Arena.

Adilson Batista reconheceu que o Atlético jogou muito mal no primeiro tempo (“foi um dos piores que eu dirigi”), mas na sua visão a equipe poderia ter vencido a partida pelo volume de jogo apresentado no segundo tempo.

Outros assuntos

Durante a coletiva, ele afirmou que a decisão de escalar o goleiro Márcio foi dele e não do preparador de goleiros Tedeschi e que Madson e Branquinho podem ganhar a posição de titular durante os treinamentos. “A conversa do atleta é dentro de campo. Hoje entraram bem. Vamos analisar e temos uma semana para pensar no Palmeiras”, declarou.

Questionado sobre a utilização de Paulo Baier em todas as partidas, o técnico afirmou que conversará com o meia quando os jogos aumentarem o ritmo, ocorrendo quarta e domingo. Independentemente disso, reiterou que o clube precisa qualificar o elenco: “O campeonato é difícil, o nível é outro. O grau de exigencia é maior e nós precisamos nos preparar e ir qualificando”.

Finalmente, quando perguntado sobre os gritos de “Geninho” da torcida, respondeu o seguinte: “Tem de gritar mesmo. O Geninho conquistou, fez um grande trabalho, ganhou o Estadual. Eu vejo como normal. Se eu estivesse na cadeira também gritaria”.



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