Humilhação aos paranaenses
Como bem lembrou o amigo Álvaro Claudino Kuster, em 2005, na final da Libertadores entre Atlético e São Paulo, a Conmebol, pressionada pelos paulistas, decretou que a primeira partida da final não poderia ser na Arena da Baixada devido à capacidade da arena ser inferior a 40.000 torcedores.
Lembro que a diretoria do Atlético na época improvisou com as arquibancadas modulares, que aliás foram aprovadas pela polícia e o corpo de bombeiros, porém a influência dos paulistas junto aquele circo chamado Conmebol obrigou o nosso Furacão a jogar naquele pulgueiro do Beira-Rio. O resultado todo mundo já sabe.
Foi simplesmente humilhante, foi como se os paulistas estivessem defecando sobre as cabeças dos paranaenses, não pelo fato de perder a Libertadores, mas sim o fato deles nos obrigarem a jogar fora do nosso estado, sendo que aqui mesmo no Paraná existem alguns estádios com a tal capacidade exigida.
A prova da humilhação está aí, descancarada. Hoje tem final da Libertadores entre Santos e Peñarol no Pacaembu (outro pulgueiro), cuja capacidade é de 37000 torcedores.