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1 jul 2011 - 10h13

Dos tijolinhos à Arena

Leio todas as materias do Fala, Atleticano (brilhante contribuição da Furacão.com) e fica fácil evidenciar os dois grupos de interesse.

Um mais antigo – chamo dos tijolinhos – que cresceu, sofreu, passou anos sem um título, com jogos no Belfort Duarte, algumas vezes no Campeonato Brasileiro, outras só assistindo as ervilhas. Grupo preocupado com o futuro, com ressalvas ao MCP, mas ciente de que sem ele – com seus pros e contras – o Atletico teria ficado nos tijolinhos, ou na melhor das hipótes, no cimentão.

Todos ficam com o pé atras em relação ao MCP mas não negam seu papel de revolucionário, que fez o Atlético sair de Curitiba para o Brasil e para o Mundo. Todos valorizam a ‘Revolução de 1995’ (Obs. Não é nenhum demérito a todos os atleticanos da Retaguarda Atleticana pois sem eles, o CAP talvez não chegasse a 1995). Esse grupo não quer retroceder e sabe o upgrade da instituiçao CAP.

Um segundo grupo, que está vivendo no frisson da Arena, não vê, e nem pode, a evolução ocorrida. É tudo natural pois a maioria só conheceu um estádio após 1999). Até parece que a ARENA brotou ao natural sem nenhum doido ter derrubado a arquibancada do Farinhaque (que nem dava para sentar pela falta de espaços. Esse grupo quer mais. Quer revolução, não aos velhos. Quer novidades.

Solução a curto prazo não haverá. Só não podemos ficar em 2012 passando vergonha nacional. Time na segunda divisão, estádio inconcluso perdendo a chance de completar nosso santuário por falta de competência gerencial. Para isso devemos correr contra o tempo. Limpeza geral e vamos buscar quem sabe, ou pelo menos se propõe a fazer. A falar há muitos, mas para pegar o tigre a unha, bater com os ‘grandes centros e interesses’ tem que ter culhão ou ser louco. Quantos têm esse perfil?



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