Manifesto, impeachment, obras e elenco
Conforme notícias divulgadas no jornal de hoje da G.do P., está sendo realizado uma movimentação para o impeachment do Sr. Bananacelli.
Este movimento está sendo orquestrado pelo Metralha, digo, Petraglia, para que na reunião do conselho do Atlético, a ser realizado na segunda feira, dia 25/07, seja levada um manifesto (Xô Malucelli – ETA), o qual eu já assinei, com mais de 30 mil assinaturas, ‘solicitando’ o afastamento do atual presidente das suas funções no clube.
Para a fase atual, esse movimento tem total o meu apoio.
Com relação ao elenco, já pensando em 2012, pois 2011 já se perdeu, o elenco possui 11 jogadores emprestados:
– Adailton (Vitória);
– Cleber Santana e Wagner Diniz (São Paulo);
– Edílson (Grêmio);
– Fabrício (Cruzeiro);
– Kleberson (Flamengo);
– Madson (Santos);
– Marcelo Oliveira (Corinthians);
– Paulo Roberto (Guarani);
– Robston (Atlético-GO);
– Wendel (Palmeiras).
De todos esses jogadores, na minha opinião, deveríamos tentar contratar em definitivo o Paulo Roberto, o Adaílton, o Madson, o Edilson e o Fabrício. O resto pode devolver aos seus clubes de origem.
O goleiro Márcio tem contrato encerrando em dezembro. Podem mandá-lo embora também.
Rafael Santos, Guerrón, Renan Rocha, Gustavo Lazzaretti, Nieto e Fransergio tem o vínculo contratual terminando até o meio do ano de 2012.
Resumindo, não temos elenco nem para a disputa do paranaense de 2012. Isso me preocupa e muito, conforme o que está acontecendo este ano. Por isso, o impeachment do Bananacelli é providencial.
Com relação às obras para a Copa do Mundo, foi publicado na coluna de hoje do Mafuz, a proposta da OAS para o término do estádio, nas seguintes condições:
– Constitui-se uma Sociedade de Propósito Especifico que fica responsável pela construção do estádio e da sua exploração por 20 anos;
– É feito um contrato de exploração de superfície, para explorar na Baixada bilheteria, sócios, publicidade nome do estádio, shows e qualquer fonte da qual se origine benefício financeiro;
– A OAS garante para o Atlético 4,5 milhões de reais por ano por conta do que já construiu;
– Do lucro líquido, fica 50% para a OAS e para o Atlético;
– A OAS fica com o poder de administrar o estádio por 20 anos e o direito do Atlético é limitado a indicar conselheiros;
– Atlético se obriga a participar com 30 milhões de reais durante os 20 meses de construção, desconsiderando o que gastou até agora para construir o estádio.
– Atlético assina como responsável solidário à OAS, em possíveis empréstimos que serão tomados no mercado.
O Mafuz também explica como seria a propasta da empresa Triunfo. ‘A proposta da Construtora Triunfo é simples: só quer ser remunerada em 5% pela administração da obra, que orçou em 210 milhões de reais. O Atlético seria responsável por tudo: teria que negociar no mercado o potencial construtivo e lhe entregar o dinheiro, buscar em outras fontes de renda o restante do custo, isentando a construtora de qualquer responsabilidade solidária.’
O interesse do Petraglia na volta do comando do clube é claro como a água. Ele planeja construir o estádio, teoricamente, sem onerar o clube (o Atlético dispensa qualquer administração de terceiro – construtora – da obra, reduz para no máximo 180 milhões de reais e busca recursos usando o potencial construtivo cedido pelo município, e de outras fontes).
Mas quem garante que as mensalidades não irão aumentar?
Ou algum torcedor acha que R$ 70,0 é barato para pagar ao clube, onde não temos jogos nos meses de dezembro e janeiro, sem ter sequer uma camisa oficial (ou um outro brinde) entregue pelo clube aos sócios, para compensar esses dois meses pagos sem nenhum jogo para assistir.
Nós pagamos R$ 70,0 (no meu caso R$ 140,0) para ver um time medíocre como esse, com diversos jogadores emprestados e sem nenhum título de grande importância nos 3 anos do mandato da atual administração. E pior ainda, não ganhamos dos ervilhas há mais de 3 anos.
A situação atual do clube me preocupa, e muito. Tomara que essa mudança pretendida pelo MCP seja benéfica para todos e não somente para ele.