Aprendi com meu falecido pai a torcer e respeitar o Furacão, mas agora só estou vendo uma leve brisa, e não é de hoje. Relembremos como foi a luta nos últimos anos para escapar da segundona, e não se iludam com a vaga que foi conquistada ano passado para Sul Americana, pois antes o Atlético teve que sair da zona de rebaixamento e só aí à conquistou. Quando nossos dirigentes vão investir em time de verdade, com jogadores que pertençam realmente ao clube e honrem a camisa Rubro Negra, e não somente pensem em ter bons salários. Bons tempos em que se jogava por amor a camisa e não por amor ao famigerado “Dindin”, saudades do casal vinte, aquele time merecia ser campeão.

Não sei se entendo muito de futebol, pois jogo por lazer, e dou sangue pela vitória, e pior, não ganho nada, pois até onde sei isto é um esporte que me ajuda a ficar saudável, e como eu gosto de jogar só por amor ao esporte, pena que já passei da idade, senão iria tentar uma vaga no Atlético, e não iria cobrar nada para jogar, pois amo este clube desde criança. Agora meus caros que fazem parte da diretoria e do elenco do meu amado Atlético Paranaense, respeitem quem vai torcer por vocês, pois muitos tiram por vezes o leite da criança para ver seu time do coração jogar, tentando ir um pouco mais alegre para sua residência, depois de um dia estressante de trabalho, e o que ganham em troca, um time apático e sem condições de reagir. Agora eu pergunto: Será que os torcedores não merecem respeito, gritam durante noventa minutos sem parar, e também não ganham nada para isto, e ainda pagam? No último jogo da temporada entrem como vencedores, pelo menos uma vez, pois a segunda divisão já os espera, alias, só aqueles que pertencerem ao clube, pois o restante voltara para seus clubes de origem ganhando seus belos salários e andando com seus carros importados. E o torcedor? Esse sempre vai ficar. Nos respeitem, ou peçam para sair, embora já vão tarde.