12 dez 2011 - 17h09

Opositores questionam contratação de Morro García

Membros da chapa de oposição e candidatos à diretoria do Atlético, Antonio Carlos Bettega e José Cid Campêlo Filho pediram, na Justiça, uma investigação sobre a contratação do atacante Morro García. Para eles, a negociação foi prejudicial ao clube e, se isso for provado, deve ser desfeita.

Na interpelação judicial, Bettega (candidato à presidência do Conselho Deliberativo) e Campêlo (candidato a primeiro vice-presidente) argumentam que o custo total do atacante por cinco anos no Furacão é de R$ 16 milhões. Em 2011, segundo eles, foram pagos R$ 3,8 milhões (valor somado da primeira parcela e comissões). O clube ainda precisa pagar R$ 4,5 milhões – valor de outras quatro parcelas e de direitos de imagem – e o salário do jogador, estipulado por eles em R$ 231 mil por ano.

– É uma transação que está causando tantos celeumas e cuja transparência não foi colocada em prática. A medida foi tomada no sentido de uma ação para desfazer a negociação, se ela for mesmo prejudicial para o clube – argumentou Antonio Carlos Bettega, em entrevista à radio CBN.

José Cid Campêlo Filho explicou que o Atlético-PR tem 30 dias para apresentar as informações sobre a transação de Morro García. – Se não apresentarem, esperamos 30 dias e falamos isso para o juiz. Já se a gente ganhar a eleição, nós mesmos pegamos os documentos e tomamos as iniciativas cabíveis. Se for caso de rescisão, o Nacional teria de pagar. Se ocorreu uma desvalorização pelo exame antidopping, a culpa seria dos dirigentes. Todos da Direção Executiva teriam de pagar – afirmou Cid Campêlo.

O Atlético-PR ainda não se pronuncia sobre a interpelação judicial. Na terça-feira, em entrevista coletiva, o presidente Marcos Malucelli deve comentar sobre a transação e sobre o pedido de informações sobre a negociação pela oposição.



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