A debandada
Em texto que no último dia 10 aqui postei, dentre outras considerações declinei que na gestão findando uma das boas obras foi o aumento significativo de sócios que era inferior a 6.000. Assim afirmei sem olvidar da trágica administração como um todo.
Seja nesse espaço, quer na minha caixa receptora, não menos de uma dezena de incautos prosélitos do Míster Falácia me desafiaram de onde tal informação – contestando que quando o discípulo de Jânio Quadros renunciou o números de sócios era superior a vinte mil.
Respondo: primeiro, de minha memória; segundo, se hoje habilitados a votarem cerca de 7,5 mil sócios é porque, dedução lógica, há exatos tres anos esse er o número de associados. E há três anos e três meses (época da renúncia) menos de 6.000.
O auto-afastamento do caudilho ensejou ânimo dos atleticanos a se associarem. Inclusive o meu e de dezenas de colegas atleticanos aqui de Cascavel.
É de se concluir, pois, que em caso de retorno do indigitado (admitindo-se, hipoteticamente, tal flagelo) uma das consequências será a debandada de sócios, regredindo a casa dos 5.000. Tornará a faltar o sentimento de confiança aos atleticanos de bom senso.
Ademais, correndo os olhos sobre os integrantes da chapa que lhe dá esteio, verificamos que ele agora se faz acompanhar pelo fiel escudeiro de Jaime Lerner. Não nos surpreendamos pois se, caso eleito, chame o Onaireves para compor a contradança da música junina. Vade retro.