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O técnico Ricardo Drubscky dividiu a torcida atleticana na vitória contra o América-MG por 5 a 4, no início da tarde de sábado. No banco de reservas, o treinador ouviu vaias e foi chamado de burro durante a partida – principalmente quando colocou Derley e tentou recuar o time – e aplausos no final, depois que Paulo Baier marcou aos 49 minutos.
Para Drubscky, o gol salvador no último instante, após a terceira finalização no mesmo lance, foi um presente do destino. O técnico concorda que o time falhou em alguns momentos na defesa.

– O time tem méritos. Fez um primeiro tempo bom,
não mereceu sair perdendo. Conseguiu empatar e virar no segundo tempo. A partida se desenrolou de uma maneira tão nervosa, que o time não se mostrou. Isso tirou um pouco o brilho da equipe no segundo tempo. O América-MG usou a qualidade e experiência, seguraram a bola e conseguiram segurar o empate até o finalzinho. Quis o destino esse gol e vitória, que premia um trabalho sério de todos, desde a diretoria até os jogadores.

O comandante sabe que a vitória será eternizada, caso o time consiga o acesso, mas quer usar o triunfo para motivar os jogadores a não desistirem nunca. Apesar da conquista, ele disse preferir que as próximas partidas não sejam tão emocionantes.

– Se a gente subir, vai até ter quadro desse jogo. Mas não tem como prever isso. Os jogadores estão energizados e uma vitória dessa pode ser uma alavanca. Mas se depender de vitórias dessas, eu prefiro morrer – brincou o treinador.