Oeste no velho rádio
Sou morador de Cascavel, distante de Curitiba a 500 km, 7 pedágios, 21 radares, 11 quebra molas e outras barreiras que surgem a cada viagem, isso tudo somente na BR-277, dificultando assistir ao vivo no “Janguitão” as grandes apresentações do nosso FURACÃO, uma vez que nós, do extremo oeste do Paraná, e por que não dizer de todos os torcedores, estamos impedidos de ver pela televisão estas exibições.
Como é difícil, de uns tempos para cá, nos deslocarmos para a Capital, temos uma lanchonete na qual sofremos juntos por uma vitória, que ultimamente não está muito fácil. Com o começo do Campeonato Paranaense, os torcedores de times paulistas invadiram a tal lanchonete, isso porque dois canais abertos e a TV paga transmitem todos os jogos, de todos os times, daquele campeonato estadual.
Sobrou então para nós, eternos torcedores do oeste, somente escutar ao vivo pelo rádio as três primeiras partidas do ATLÉTICO sub-23, inclusive sem qualquer tipo de entrevista da comissão técnica e dos jogadores.
Desta forma fica difícil opinar sobre o desempenho dos jogadores, que pelo resultado das três primeiras partidas nos deixam preocupados e em dúvida se somente a diretoria está agindo corretamente com todas estas atitudes.