19 fev 2013 - 9h11

Time B e reservas já venceram equipe “A” do Coritiba

O retrospecto recente do Atletiba mostra que o Coritiba não pode se empolgar muito por enfrentar o Sub-23 do Atlético no próximo domingo, pelo Campeonato Paranaense. Nas duas últimas vezes que o Furacão usou no clássico equipes alternativas, enfrentando o grupo principal do rival, venceu as duas.

Em 2005, os principais jogadores foram poupados para a Copa Libertadores. Nas 11 primeiras rodadas do Brasileirão, o Atlético mandou a campo reservas. Não se tratava de um time B. Vários dos inscritos na competição continental também atuaram nessas 11 rodadas.

Nas dez primeiras rodadas, o Atlético teve sete derrotas e três empates. Na 11ª rodada, o clássico com o maior rival. Em 10 de julho, na Arena, os reservas do rubro-negro venceram por 1 a 0, com gol do meia Evandro — hoje com 26 anos e no Estoril, de Portugal. Naquele dia, o técnico Antonio Lopes comandou um time formado por Tiago Cardoso; Rodriguinho, Paulo André, Adriano e Tiago Vieira; Beto, Marcus Vinícius, André Rocha e Evandro; Fernandinho e Rodrigo. No decorrer do jogo, entraram o atacante Dagoberto, o meia Ferreira e o zagueiro Juninho.

O Coritiba, do técnico Cuca, começou com Vizzotto; Miranda, Flávio e Vagner; Rafinha, Márcio Egídio, Capixaba, Jackson e Ricardinho; Alexandre e Tiago. Durante a partida, entraram os meias Caio e Marquinhos e o atacante Marciano.

No final daquele Brasileirão, o Atlético terminou em 6º lugar. O Coritiba acabou na 19ª posição e foi rebaixado. A equipe principal do Furacão, que foi vice-campeã da Libertadores, tinha como base: Diego; Jancarlos, Danilo (Baloy), Durval e Marcão (Marin); Cocito, Alan Bahia, Fernandinho e Fabrício; Lima e Aloísio.

Outra vitória semelhante em Atletiba ocorreu em 2003. O Governo do Estado lançou naquele ano a Copa Sesquicentenário, para comemorar os 150 anos de emancipação do Paraná. Todos os clubes amadores e profissionais do Estado foram convidados. Os três da capital utilizaram apenas times alternativos nessa competição – juniores e reservas -, já que ao mesmo tempo disputavam o Campeonato Brasileiro.

Durante a Sesquicentenário, com premiação de R$ 150 mil para o campeão, o Atlético usou uma equipe que mesclava juniores com profissionais que não estavam sendo aproveitados pelo técnico Mario Sergio no Brasileirão. Por questões físicas ou disciplinares, os meias Jadson (hoje no São Paulo) e Rodriguinho (hoje no Sport) atuaram pelo time B em várias partidas.

Atlético e Coritiba chegaram até a final da Sesquicentenário, marcada para 17 de dezembro, no Pinheirão, três dias após a última rodada do Brasileirão. O clube rubro-negro decidiu usar a equipe B na competição estadual e deu férias ao grupo principal. O Coxa havia conquistado uma vaga na Libertadores, ao terminar em 5º lugar o Brasileirão. Mesmo assim, o clube mandou à campo o time principal, só que desfalcado de seis importantes jogadores: o lateral-esquerdo Adriano, o zagueiro Odvan, o lateral-direito Ceará, o meia Tcheco e os atacantes Lima e Marcel.

O Furacão, comandado pelo auxiliar Julio Piza, jogou com Tiago Cardoso; David, Alessandro Lopes, Márcio Alemão e Michel Bastos; Alan Bahia, Juliano, Rodriguinho e Jadson; Selmir e Ricardinho. O Coritiba veio com Fernando Prass; Edinho Baiano, Fabrício e Reginaldo Nascimento; Maurinho, Ricardo, Djames, Jackson e Roberto Brum; Gélson e Helinho. No final, vitória atleticana por 2 a 1, com gols de Ricardinho e Selmir. Gelson descontou para o Coxa.

Reportagem de autoria do jornalista Silvio Rauth Filho, publicada originalmente no Jornal do Estado



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