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22 mar 2013 - 17h47

1983 – Trinta anos

Se a historia do Atlético fosse escrita em um livro, alguns anos teriam que ter a tinta dourada, e com certeza 1983 seria um destes. Em maio, completa 30 anos da maravilhosa campanha daquele nacional. Camisa nova em uma época de clubes conservadores, homem da mala, goleiro no segundo plano virando herói, comentarista global tendo que se retratar e fugir de Curitiba, recorde de público, contusão grave de goleiro, macumba atrás do gol, jogo cancelado no domingo devido à chuva, grande promessa contratada e apenas faltou um gol faltou chegarmos a final.

Quando fecho os olhos e me recordo daquela época, é difícil acreditar que 30 anos se passaram, assisti a todos os jogos em Curitiba, um em Porto Alegre e nos demais quando não tínhamos TV, o rádio era a minha companhia.

Depois de termos sido campeões em outubro de 1982, entramos em 1983 para a disputa do nacional com algumas modificações daquele fantástico time. Para o gol se esperava uma negociação com Roberto que por sorte não ocorreu e chegou o finado maluco beleza Joceli para ser o reserva de Rafael. Na lateral Ariovaldo não retornou do Guarani e no seu lugar veio o saudoso Sotter, na zaga Bianchi foi para o Sport então contratamos Mauro ex paquita, Flavio Mendes e Oliveira “pratas da casa” foram muito prestigiados para fazer companhia a Jair Gonçalves. Sergio Moura continuou junto com Jorge Luis, Lino depois de duas temporadas no Furacão retornou ao Flamengo que imediatamente o negociou com o Santos, veio Péu para o seu lugar, tinha-se muita expectativa neste jogado que não foi confirmada em campo. Nivaldo, Assis, Detti, Wasghinton, Capitão, Ivair continuaram na equipe de 83 chegando ainda para reforçar Abel, Miro Oliveira e repatriamos Tadeu, agora o Tadeu Mexicano.Nesta época o campeonato brasileiro era disputado na forma de grupos, devido a grande quantidade de times.

PRIMEIRA FASE – no nosso grupo tinham o Grêmio, Ponte Preta, Campo Grande e Joinville.
– Jogo 1 ( Atlético 0x1 Grêmio) -Este jogo foi em janeiro, plena época de férias e o carnaval estava longe, era um domingo de sol e muita gente incluindo eu, retornavam do litoral para por fim a saudades de assistir os jogos oficiais. O Grêmio tinha um grande time, foi vice-brasileiro no campeonato passado e manteve a base, contratou Tita e estava na Libertadores, ano em que foi campeão. Jogo duro, sem ritmo e com as estreias de Péu e Mauro perdemos para o Grêmio, gol de Oswaldo que jogou nos coxinhas em 89.
– Jogo 2 ( Ponte Preta 2 x4 Atlético) – Este jogo foi em uma quinta feira a noite, ouvidos no rádio escutando a grande equipe da B2 em Guaratuba (que rádio fantástica, que equipe esportiva eles tinham ;alegria alegria alegria do meu povão rubro negro……..). Confesso que minhas esperanças não eram grandes, Campinas na época era um grande centro do futebol nacional e a Ponte era de assustar, Carlos, Polozzi, Jorge Mendonça, Mario Sergio. Não teve para os campineiros, o Atlético em uma noite iluminada de Wasghinton e Péu, co locou um ponto final no favoritismo paulista. Este jogo foi na quinta feira, na sexta feira acordei tarde para ir a praia, e lá pelas 2:00 da tarde no calçadão a beira mar de Guaratuba estavam andando Assis e Wasghinton. Pelo fato de o grupo ser de 5 times, no próximo fim de semana não jogaríamos e o casal 20 esticou o descanso.
-Jogo 3 ( Campo Grande0 x 0 Atlético) – Jogamos novamente fora de casa após uma semana de folga. Este jogo era da afirmação, não poderíamos perder e numa noite morna empatamos sem gols não vendo a hora de retornar para a Baixada no próximo jogo.
– Jogo 4 ( Atlético 4 x 1 Joinville) – Primeiro jogo no nacional na velha Baixada, já era fevereiro e a casa estava completamente cheia. Sem muita divulgação o Atlético estreou seu novo uniforme em casa, camisa dividida em duas partes de vermelho e preto, o velho CAP no coração, calções brancos com duas listas em preto e vermelho e meias brancas também com duas listas vermelha e preta na altura da canela. Que show, que saudades da velha baixada, quatro meses tinham se passado da ultima partida do paranaense e goleamos os vizinhos catarinenses, Wasghinton em tarde inspirada comandou a goleada.
-Jogo 5 ( Atlético 1x 3 Ponte Preta) – Quinta feira a noite, pensávamos, se goleamos lá em Campinas, imagine na Baixada. Foram poucas as vezes que eu me lembro de ter visto a Baixada tão cheia como naquele jogo. No campo um cara brilha, Mario Sergio Pontes de Paiva, provou que além de mau caráter, era um jogador que tinha muita categoria. Calou a torcida atleticana e devolveu a goleada que fizemos em Campinas.
– Jogo 6 (Joinville 2 x 0 Atlético) – Nova derrota, a preocupação começou a se instalar e começamos a pensar na repescagem, precisávamos dar uma resposta e o próximo adversário seria o Grêmio em Porto Alegre, sinal de alerta ligado e um empato estava ótimo pois definiríamos a classificação em casa.
– Jogo 7 ( Grêmio 1 x2 Atlético) – Neste jogo viajei com a delegação e fiquei no mesmo hotel acompanhando toda a movimentação que um clube tem quando joga fora, o ambiente estava muito bom, presságio de um bom resultado. O jogo foi numa quarta feira a noite, e com o retorno de Jair Gonçalves reencontramos o bom futebol, vencemos por 2×1 Capitão e Wasghinton fizeram para os atleticanos acabando com a alegria de DeLeon ,Tita, China e Tracisio. Esta vitória foi a primeira de um clube paranaense sobre um gaucho em Porto Alegre em competições oficiais. Subimos na classificação e a vaga seria decidida em casa. Na volta Assis e Wasghinton ficaram em Porto Alegre para resolver alguns assuntos particulares, o avião sairia cedo e tiveram que acordar o Sicupira para que ele não perdesse o vôo, entrou no ônibus com os olhos pequeninos e fechados, fiquei imaginando como tinha sido aquela noite em Porto Alegre.
– Jogo 8 ( Atlético 1 x1 Campo Grande) – No mínimo precisávamos de um empate e torcer para a Ponte Preta vencer o Joinvile, se ganhássemos estava tudo certo. Jogo na Baixada, no Campo Grande um técnico novo, muito jovem que mais parecia um jogador, gritava e gesticulava aos quatro cantos, me chamou a atenção e gravei seu nome que era Vanderlei Luxemburgo. No jogo tudo tranquilo no inicio, logo de cara Capitão fez um gol. No banco contávamos com um reforço, Roberto havia renovado o contrato depois de muita novela e retornado naquela partida. O jogo seguia sem muita emoção até que Rafael dá uma saída tentando evitar um escanteio e rompe o tendão de Aquiles, fim de campeonato para ele e inicio para Roberto que entrou neste jogo e se tornou um grande personagem da campanha, sendo negociado no futuro e indo para a seleção brasileira em 84. No campo tudo morno e com a classificação garantida, o Campo Grande empata no final do jogo.

SEGUNDA FASE – Ferroviária SP, Botafogo SP e America RN. Hoje diríamos que barbada, mas naquela época o interior de São Paulo era muito forte e galinha morta foi apenas o América RN que perdeu todas.
Jogo 1 ( Botafogo 2 x 0 Atlético) – Início da segunda fase, começamos com derrota novamente, e muito bem lembrado pelo Durval Gomes e pelo Mercelo Osti,o zagueiro Mauro da uma furada incrível que resulta no primeiro gol, depois de alguns jogos à frente, Mauro se contunde gravemente e tem uma aposentadoria precoce no futebol.
Jogo 2- (Atlético1 x 1 Ferroviária) – Início de segunda fase preocupante, empatamos em casa numa noite sem inspiração. Este time da Ferroviária tinha um goleiro chamado Abelha que mais tarde substituiu Raul no Flamengo, era uma equipe forte e nossa briga seria diretamente com o Botafogo.
Jogo 3 – (Atlético 3 x 2 América RN) – Para que imaginava que seria mamão com açúcar foi um pouco diferente. Igual a Ferroviária, o América armou uma retranca difícil de ser rompida, mas vencemos quase que no fim da partida em uma virada emocionante. Este foi o ultimo jogo na Baixada, após as dificuldades ficou estabelecido que os próximos jogos fossem no Esgoto Pereira, que por sinal estava vazio sem jogos, pois no primeiro semestre de 83 as coxinhas apenas torceram pelos nossos adversários.
Jogo 4 –(Ferroviária 0x0 Atlético) – Seguramos um 0X0 com o líder do grupo para decidirmos em Natal e depois em casa, primeira parte missão cumprida.
Jogo 5 – (América RN 0x 2 Atlético) – Sem muito susto, contra um adversário sem chances e com Assis inspirado Atlético 2×0, decidiríamos diretamente a vaga em casa contra o Botafogo.
Jogo 6 – (Atlético 2 x0 Botafogo) – Jogo de casa cheia, esperança de uma nova fase,a torcida empurrou e garantimos a passagem para a terceira fase. Atlético 2×0.

TERCEIRA FASE – Reencontramos o rival de 82 Colorado, junto com o America do Rio que era grande na época e Atlético Mg.
Jogo 1 – (Colorado 2 x 1 Atlético) – Nova estreia com derrota, que carma. Pouca inspiração atleticana, no outro lado a felicidade era de título, pois eles nunca tiveram, conquistaram apenas meio e nunca apanharam tanto como em 82. Mas o melhor estava por vir e quem ri por ultimo ri melhor.
Jogo 2 – (América 1 x2 Atlético) – Virada incrível no Maracanã , primeiro jogo transmitido ao vivo do campeonato. A dupla Wasghinton e Assis se afirmando no cenário nacional com um gol quase que no fim da partida, o comentarista até então global Marcio Guedes, (hoje na ESPN) chama o time do Atlético de time ridículo, timinho e que o resultado foi uma injustiça. A partir daquela data, naquela época sem internet e fax, se iniciou uma campanha contra Marcio Guedes, ele teve que se retratar, não veio mais a Curitiba e seus comentários eram censurados para a capital paranaense. Tinha uma faixa que se colocava na reta da Mauá nos jogos seguintes com a seguinte escrita “Marcio Guedes, ridículo é chamar você de comentarista”.
Jogo 3 – (Atlético 0x2 Atlético Mg) – Se esperava muito deste confronto, mas o Atlético Mg era muito forte nos anos 80, tinha em Reinaldo, Cerezo e Eder a sua melhor personificação de time, era uma grande equipe. Perdemos por 2×0. Neste jogo uma coisa me chamou a atenção, a torcida organizada do Atlético MG com uma charanga, uma bandinha muito afinada. Após o jogo o técnico Geraldino depois de muito tempo a frente do time foi dispensado, e a solução foi caseira, o supervisor Helio Alves assume a equipe.
Jogo 4 – (Atlético 1×1 América) – Quarta feira a noite no Esgoto Pereira, necessitávamos de uma vitória para ter um pouco de tranquilidade, Capitão abriu o placar, mas o empate veio logo em seguida ,Gasperin goleiro do América fez boas defesas e muita cera.
Jogo 5 – (Atlético 2 x1 Colorado) – Era para ser num domingo, graças a Deus que a chuva não parou neste dia, pois precisávamos da vitória em cima do Colorado, era confronto direto e o campo empossado facilitaria um jogo de chutões. A partida foi transferida para a terça feira a noite e era chave, um resultado que não a vitória terminaria com nossa caminhada. Começamos bem e viramos na frente, Wasghinton mais uma vez. Inicio do segundo tempo e o Atlético se retrai um pouco, Jones consegue o empate. Faltavam ainda vinte minutos para o termino do jogo, para o Atlético se reencontrar e continuar a sua caminhada. Melhoramos no jogo, pois estávamos correndo atrás, aos 40’ do segundo tempo, uma falta na entrada da área. Nivaldo estava ausente das ultimas partidas e retornou neste jogo como que por encomenda. Pegou a bola com calma respirou e após o apito foi para a cobrança. Golaço de falta (digna daquelas que vemos direto na TV de Zico, Neto ou Marcelinho). Zico o goleiro colorado se choca com a trave numa cena muito engraçada enquanto que a bola vai ao ângulo como se tivesse sido jogada com as mãos. Atlético 2×1. Passamos a frente do Colorado na tabela e fomos para a incrível ultima rodada.
Jogo 6 – ( Atletico 1x 1 Atletico Mg) – Jogo televisionado em um domingo e com o rádio escutando o que se passava no Rio. O Atletico Mg já estava classificado e para não dependermos de nada precisávamos empatar, se perdêssemos dependíamos do América no Rio que enfrentava o Colorado. Atletico Mg sai na frente no primeiro tempo, permanecendo assim dependíamos do América que somente tinha um ponto em não deixar o Colorado ganhar, neste momento entra o homem da mala, Paulinho Alves, filho de Helio Alves com uma premiação para o América. O América goleia o pobre Colorado por 5×1, nos empatamos no segundo tempo e estávamos classificados. No Maracanã Paulinho vai ao vestiário entregar a mala de dinheiro como recompensa pela vitória americana, tudo combinado e acertado mas eis que surgem radialistas e repórteres de TV filmando o encontro. Os jogadores e dirigentes do América se sentem ofendidos na frente das TVs e criaram um teatro de que não sabiam de nada e descem a porretada em Paulinho Alves que ficou marcado para sempre no futebol brasileiro como o primeiro “homem da mala”.

QUARTAS DE FINAL – Nosso adversário seria o São Paulo, na época com Dario Pereira, Renato , Zé Sergio e Careca.
Jogo 1 – (Atlético 2 x 1 São Paulo) – O São Paulo leva a vantagem de decidir em casa e o primeiro jogo foi em Curitiba. Antes do inicio da partida na trave atrás do gol onde ficavam os Fanáticos, uma espécie de macumba foi encontrada na grama com os dizeres “Que o espírito de Paolo Rossi esteja com Wasghinton nesta noite” numa referencia a derrota de Sarriá em que Waldir Perez era o goleiro e sofreu 3 gols do atacante. Não se sabe quem colocou, mas deu certo, nesta trave saíram os 2 gols atleticanos, um de Wasghinton, o outro de Detti.
Jogo 2 – (São Paulo 0 x 1 Atlético) – Jogo de volta, Morumbi cheio partida com TV. Em todo os jogos que presenciei até hoje na minha vida, jamais vi um goleiro defender tanto como Roberto naquele dia, foi um grande sufoco, não foram poucas as vezes que Careca surgiu cara a cara com Roberto e a bola era defendida. Quando terminou o primeiro tempo o feeling atleticano nos dizia, esta bola não vai entrar hoje, não entrou e no fim do jogo fizemos o gol com Assis num cruzamento de Abel, Assis ex jogador do São Paulo vibrou como nunca na casa do adversário. Anos mais tarde conheci Oliveira, zagueiro daquela partida e perguntei a ele sobre este jogo, e ele me contou que Roberto quando sai na frente de Careca, não olhava a bola e sim fixamente nos olhos de Careca que não fazia o gol.

SEMI FINAIS – As duas vitórias contra o São Paulo, nos deram a vantagem de decidir em Curitiba a vaga para final. O adversário era o melhor time dos anos 80, campeão do mundo e atual campeão brasileiro, o Flamengo, que era comandado por Zico.
Jogo 1 – ( Flamengo 3 x 0 Atlético) – Jogo numa quarta a noite, transmissão para todo o Brasil e quando a partida esta prestes a começar, eis que a narração de Galvão Bueno e Marcio Guedes é cortada para a cidade de Curitiba, e tivemos que escutar Vinicius Coelho narrando o jogo de dentro da emissora, que tristeza. Somente nos melhores momentos do intervalo e que escutamos a narração original, estavam preservando Marcio Guedes. No campo não estávamos bem, fomos para cima do Flamengo de peito aberto e sofremos uma goleada, 3×0.
Jogo 2 – (Atlético 2 x0 Flamengo) – Meu ingresso estava comprado desde quinta feira, mas achava que o público não seria grande então não fui muito cedo ao estádio. Ao chegar às imediações comecei a ficar assustado e quando entrei umas 2 horas antes do jogo os únicos lugares que restavam eram atrás do gol do Flamengo no primeiro anel. Liguei o rádio e era pedido para que ninguém mais viesse ao estádio que o jogo passaria ao vivo para Curitiba (Marcio Guedes não veio, foi para Minas na outra semi final).Neste local havia caravana de cidades de Santa Catarina e do Paraná para assistir ao jogo. Era gente amontoada em todos os espaços, torcedores apoiados nos corrimões, as torres de luzes pareciam poleiros e vendedores ambulantes não andavam. Na torcida os Fanáticos a minha frente, sempre com muita bandeira, festa e pó de arroz nos jogos, somente conseguia-se tremular uma única bandeira, ela era uma enorme, com a bordadura branca e quadriculada em preto e vermelho no centro, pela quantidade de gente era impossível movimentar mais que uma bandeira, mas na entrada e nos gols ela surgiu lindamente. No campo um verdadeiro show no primeiro tempo, dois gols seguidos de Wasghinton ,e Capitão chega na frente de Raul para fazer o terceiro mas o goleiro faz a defesa. O Flamengo não chegou nem a assustar o Atlético no primeiro tempo. Zico costuma dizer que o melhor marcador que enfrentou foi Gentille em 82, é que não deve se lembrar de como foi marcado por Detti neste jogo. Veio o segundo tempo e para a torcida a goleada era certa, mas a etapa complementar foi morna, não chegamos a assustar e eles não atacaram. Somente no fim do jogo em um escanteio é que tive esperanças de ver o terceiro gol, mas ele não saiu. Fim de jogo e de campanha histórica, me recordo das ultimas palavras de Nivaldo em entrevista para as rádios, “ficamos a um gol da Libertadores “. Recorde de público que jamais será batido no Esgoto Pereira, mais de 65.000 pessoas estavam presentes.

Este foi o primeiro semestre de 83, no segundo muita coisa mudou, o casal 20 foi para o Fluminense, Roberto para o Vasco e a zaga nunca mais foi a mesma vindo no meio do paranaense Heraldo e Celso, e uma promessa estourando, Joel o Carrasco dos coxas que nos deu o Bi Campeonato. Em maio esta campanha completa 30 anos, estou escrevendo para que esta história não seja esquecida, (quem vivenciou esta época sabe do que eu falo),e que alguns jogadores sejam lembrados e homenageados. Nosso hino diz “O coração atleticano estará sempre voltado, para os feitos do presente e AS GLORIAS DO PASSADO”. Mauro Holzmann diretor de marketing que não aparece desde janeiro e não consegue fazer uma festa de aniversário do Atlético, pega carona em um fã clube, deve estar cheio de compromisso, pois as empresas fazem fila para procurar o Atlético segundo ele, deveria deixar um pouco de lado os contratos milionária onde ganha comissão de 12% e pensar um pouco somente nas atitudes de marketing ligadas ao torcedor, a historia do clube e de seus ídolos. Fico me perguntando quanto custaria um jantar em homenagem e estes jogadores, um desfile deles dentro do campo ou uma camisa comemorativa, sem duvida muito pouco, e aí 12% de comissão não representa quase nada ao bolso dos nossos dirigentes.

Saudades de 1983, e ainda dá tempo de não esquecermos marketing de boteco.



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