Entrevistado ao final do jogo com o Toledo, disse o atleta Crislan: ‘Estava numa boa fase quando um olheiro do Atlético foi ao Piauí me observar. Tinha feito um gol de voleio num jogo, outro de cobertura no jogo seguinte, então chamei a atenção e o olheiro do Atlético foi até lá me ver’.

O olheiro do Atlético foi até lá observá-lo às expensas do Atlético, claro.

Aprovado, foi contratado. Mas não veio direto. Parou, antes, em Campo Largo assinar contrato com o afortunado Andraus. Só então veio, emprestado pelo time da capital da porcelana.

Se estourar, se justificar a alcunha de ‘Neymar do PiauÍ’ será vendido por uma fortuna que abarrotará os cofres do Andraus, titular de seus direitos econômicos e federativos. O Atlético terá se prestado, apenas, ‘barriga de comodato’.

Indago! esses direitos sobre o seu ‘passe’ ao River/PI foram pagos pelo Atlético ou pelo Andraus? – Segundo a imprensa piauiense, pelo Atlético, o que soa um ilogismo.

A bem da transparência que deve reger os atos da Entidade e afastar a nebulosidade que dá título ao texto, pediria alguém da Diretoria, ou do Conselho, que esclarecesse. Curiosidade que, agora, certamente já é de todo o atleticano.