Várias foram as razões para o CAP não ter sair com a vitória no primeiro jogo da final da copa do Brasil. Mas nenhuma delas tem a ver com falta de vontade, em respeitar demais o adversário, em escalar Juninho no lugar do Jonas, como tenho visto em outros textos. O que aconteceu de verdade foi o excesso de vontade e a ansiedade, que tomou conta de todos em campo. Tínhamos em mente a obrigação de golear… e depois que tomamos o gol, a torcida ficou muda…

Como poderíamos ganhar o jogo se a torcida só empurra quando estamos na frente Como fazem as torcidas argentinas quando tomam o gol?

Além dos aspectos emocionais, também destaco um pouco do fator tático e técnico. Longe de mim criticar o Paulo Baier, mas estava andando em campo. Tem muita diferença os jogos do Brasileiro com a correria da Copa do Brasil. Ele não jogou no segundo tempo e aí eu pergunto, quem poderia substituí-lo? Elias, emprestado à Ponte Preta…

O time estava sem meio de campo, sem armação, eram cinco no ataque e cinco na defesa. Além disso o Éderson some do jogo, parece que depois que se tornou titular, acabou seu futebol. Ficamos apenas com o Marcelo para resolver todas as jogadas.

E o último ponto, ao meu ver, foi a não escalação do João Paulo. Ele tem muito mais pegada que o Zezinho. Tenho certeza que com ele em campo não teríamos deixado aquela avenida para o gol do Flamengo…

Tenho certeza que o Mancini vai encontrar uma boa solução para substituir o Everton e seremos campeões na casa do adversário, pois agora voltaremos a atuar como azarões, assim como o ano todo…