O ano era 2004. Fazíamos uma brilhante campanha no Brasileirão daquele ano. Meus irmãos me acompanhavam em cada jogo daquele time inesquecível. Antes do início do jogo Atlético e Goiás, no qual enfiamos 6 a 0, meu irmão mais novo, na época com 7 anos de idade me pediu com um brilho nos olhos que só as crianças possuem: ‘Cau, vamos ver o jogo na Fanáticos?’ Resistente ao pedido, pois nunca gostei de organizadas por saber o que rola lá dentro, argumentei afirmando que não era uma boa, etc, etc, etc…Porém criança é criança. Pensei comigo mesmo que como seria um jogo tranquilo, tudo bem, vamos lá.

O encanto do meu irmão pela tal ‘organizada’ durou 45 minutos. Rola de tudo lá dentro. Tudo mesmo. Ao final do 1º tempo, meu irmão, com os olhos arregalados, me pediu quase implorando: ‘Ô Cau, vamos voltar lá pra cima?’ Fiz um favor ao meu irmão. Tirei dele aquela áurea que atraem os jovens para as organizadas.

As organizadas torcem para si mesmas. Não para os times. Vá a um jogo, escolha meia dúzia com a camisa da Fanáticos e pergunte a escalação do time que está em campo. Muito provável que saibam 4 ou 5 mais conhecidos.

Não compram produtos oficiais. Mal pagam ingresso. Denigrem a imagem do clube. O que mais é necessário para banir esses marginais do convívio com gente normal e de bem?

Ao Atlético cabe não permitir a entrada no estádio de marginais, ou seja, ‘pessoas’ com a camiseta de torcida organizada, além de cancelar os Smart Cards de quem é membro de organizada. Chega!

Não me esqueço daqueles jogos de Campeonato Paranaense com brigas entre Ultras e Fanáticos dentro do estádio. Com facadas inclusive. Ou então da chegada de facções nos arredores da Arena, as tais Zona Norte, Sul, Leste e Oeste, gritando palavras de ordem e não respeitando nem mesmo as pessoas com a camisa do CAP.

Chega! Basta! O meu voto é para a exclusão destes marginais travestidos de rubr-negro da Arena. E o seu?