9 dez 2013 - 20h19

"Fiquei horrorizado", lamenta presidente atleticano

Depois de criticar a torcida do Vasco, o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, também comentou sobre os atleticanos que se envolveram na briga contra vascaínos em Joinville. O dirigente afirmou que é preciso repensar e também criticou a decisão do Ministério Público de Santa Catarina.

"Precisamos pensar definitivamente no nosso problema, na nossa organizada, que nos tirou absurdamente da Vila Capanema. Alguns vândalos que se infiltram vieram aqui brigar novamente. O que tinham que ir correndo atrás desses mercenários que vieram aqui ajudar o clube de forma desonesta? Por que esse meninos da nossa tinham que correr e invadir? Foram lá e foram agredidos. Infelizmente não tínhamos polícia dentro do estádio, foi um absurdo que o Ministério Público de Santa Catarina determinou absurdamente que o policiamento ficasse do lado de fora do estádio, quando nós teríamos 10 ou 15 mil pessoas adversárias jogando sua vida, sua paixão, na forma como a gente sabe que é onde o futebol chegou. Pensava ali com os pares de diretoria, se for pra fazer futebol para ver isso eu não me exponho. Esporte é dentro das quatro linhas, ganhe o melhor, vence o que tiver mais competência. Se precisarmos de torcida, principalmente organizadas, para ganharmos jogos, é melhor ir para casa. As autoridades precisam definitivamente dar um basta, tirar a cabeça pra fora desse absurdo, esse romantismo do século passado. A agressividade e a violência estão na ruas. É uma fratura exposta e, todos os países em todas as suas formas de demonstração. No futebol ainda temos absurdas decisões que temos que dividir estádio, dar 10% para a torcida adversária. Quem vem do Rio de Janeiro para Joinville ver um jogo de um time que está para cair é para incentivar ou fazer baderna violência, agressões?"

O presidente continuou lamento as cenas de selvageria vistas nas arquibancadas da Arena Joinville. "Fiquei horrorizado. Eu vi um torcedor do Vasco com um pedaço de pau agredindo um torcedor caído, assim como vi torcedores nossos, atleticanos, que não são torcedores, são esses vândalos agredindo torcedores deles. Isso me entristeceu muito. Agora temos que pensar nessa história dos organizados. É um caso à parte, um calo no nosso pé, que vamos ter que extirpar", lamentou o presidente em entrevista à rádio do clube.



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