Monique Silva

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, comentou ontem a respeito da briga envolvendo as torcidas organizadas de Atlético e Vasco, na Arena Joinville. Para ele, os vândalos vieram à Santa carina de forma premeditada e com o intuito de levar a partida para o "tapetão".

Petraglia ainda falou sobre 2004, quando o Atlético sofreu maus bocados atuando em São Januário, pelo Brasileiro, onde ficou com o segundo lugar.

"Hoje (ontem) prefiro falar como torcedor, não como presidente. Estamos felizes pelo jogo, pelo desempenho, pela conquista da quarta Libertadores que iremos participar. Infelizmente não pudemos dar o título da Copa do Brasil, ficamos nas finais, foi lamentável. Fizemos essa programação toda de pré-temporada, fomos criticados e vimos aqui no último jogo do campeonato um time correndo, passando por cima de um adversário. Infelizmente hoje (ontem) esta alegria foi dividida com uma tristeza muito grande, esses vândalos arruaceiros, essa herança do Eurico Miranda de 2004 quando fomos lá jogar uma das finais do Brasileiro, que ele abriu os portões, fomos mal atendidos e mal recebidos, não tivemos condições de aquecer no campo. Ele nos trancou naquele vestiário ridículo, naquele estádio ultrapassado, tivemos que ficar lá. Foi lamentável aquele jogo e acabamos perdendo o campeonato. Mas hoje está aí. A bola é redonda e o troco veio de cinco, não foi de quatro, 2004, hoje sobrou mais um pro caixão. Toda essa coisa que vimos aqui, infelizmente, é herança desses dirigentes que investem, prestigiam e dão ingressos para essas torcidas organizadas. Vieram de forma premeditada criar dificuldades para que o jogo não terminasse, que fôssemos pro tapetão, que era a última esperança deles não irem para a segunda divisão. Com todo respeito à instituição Vasco da Gama, mas os últimos dirigentes, a forma que ele foi saqueado, destruído, está aí o resultado. Em cinco anos a segunda queda, vai ficar nesse sobe e desce. Não tem estrutura, não se organizou, não se modernizou", disse à rádio do clube.