20 jul 2014 - 22h35

Deivid e Doriva falaram sobre sensação de jogar sem torcida

A volta do Atlético para sua casa não foi como a torcida rubro-negra esperava. Devido à punição imposta pelo STJD em razão das brigas ocorridas na partida contra o Vasco, na última rodada do Brasileirão 2013, a primeira partida oficial na nova Arena da Baixada ocorreu com portões fechados – o que deve se repetir nos próximos três jogos do Furacão como mandante.

Se por um lado os atleticanos não puderam colorir as arquibancadas de seu majestoso estádio, totalmente reformado para a Copa do Mundo, por outro a ausência de torcida teve ao menos um fator positivo: facilitar a comunicação entre jogadores e comissão técnica.

Ao menos é isso que se pode concluir das declarações de Doriva e Deivid, em entrevista concedida à Rádip CAP logo após a vitória por 2 a 0 sobre o Criciúma, neste domingo (20), ao serem questionados sobre a diferença de se jogar no estádio vazio:

“Com certeza muda, né? O atleta ouve, nos jogos ele não ouve. O treinador tem que berrar e ainda assim não escuta, você tem que chamar os jogadores que estão mais próximos para passar o recado. Hoje, como a Arena tem uma acústica especial e não tinha torcedor, então todo mundo deve ter escutado muito os meus gritos. Eu costumo orientar bastante a equipe, ainda que, quando o estádio está cheio, os atletas pouco ouvem. Mas a gente procura participar do jogo. Eu pelo menos vivo o jogo intensamente, gosto muito de estar ali, na beira do campo. Às vezes dou uns saltos, grito e é só dessa maneira que eu consigo comandá-los”, disse Doriva.

O volante Deivid, um dos destaques da partida e que foi muito elogiado, concordou com o treinador: “Para nós jogadores é importante, também, salientar. Porque tem coisas que não conseguimos ver dentro de campo. Com a torcida você não consegue escutar. E hoje, não. O professor falava com a gente e a gente podia escutar e assimilar o mais rápido possível”, disse.

Mas eles bem sabem que a torcida atleticana faz a diferença nas arquibancadas. Tanto que Doriva, logo no início de sua entrevista, fez questão de frisar que o simples comparecimento de torcedores fora do estádio serviu para motivar a todos e destacou: “A gente sabe que no momento oportuno ela vai estar presente, ela vai nos encorajar, e a gente vai ser ainda mais forte.”



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