Por incrível que pareça começamos o ano mal, com a reforma da Arena no meio do caminho, suspeitas de fraude, de favorecimento, ameaças da FIFA, um Furacão que mais parecia uma brisa, fracasso na disputa da Libertadores, sendo eliminado, num dos grupos mais fracos, um técnico espanhol que pouco entendia de futebol, e um começo trôpego de brasileirão.

Ufa!

Viramos o ano entre os treze melhores do campeonato, graças a entrada do Ávila no comando técnico, a Arena praticamente terminada que cumpriu bem o seu papel como anfitriã dos jogos da Copa do Mundo, e muito elogiada.

Não houve ruptura no elenco com a chegada do Doriva como técnico, substituindo o Leandro que voltou a sua antiga função.

Com o Doriva, o Furacão vem de duas boas vitórias, uma contra o Fla e outra ontem contra o Criciúma do Paulo Baier.

O Furacão, em minha opinião conseguiu assimilar os ensinamentos do Doriva e vem voando em campo, em dois jogos quatro gols, o que mostra um ataque forte e operante, com Douglas Coutinho, Marcelo e Éderson, este último um pouco distante daquele que foi artilheiro do campeonato passado, mas sem por isso destoar no ataque atleticano.

E assim o Furacão nessa reação com o Leandro e agora com o Doriva chegou ao G4, e com tendência de ali permanecer até o final do campeonato, se o elenco mantiver essa pegada.

Pois, como temos visto o Furacão é, e sempre foi um time de reação.

Ainda mais com esse ataque ‘nervoso’ que parte para cima da defesa adversária.

Mais uma vez é o MCP, escrevendo certo por linhas tortas, igualzinho ao ano que passou. Olha que sou um dos grandes críticos do MCP, mas apesar das ‘cacas’ ele acerta.

O que importa é o Furacão jogando bem e ganhando.

Ganhando, e mostrando bom futebol esse elenco se valoriza, e os outros que paguem o que o MCP pedir.