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11 ago 2014 - 11h34

Futebol brasileiro: caiu a casa

Faz algum tempo que estou tentando não falar no assunto – tentando esquecer -, mas não tem jeito.

Ultimamente nem cerveja ou salsicha posso ver pela frente. Os 7 x 1 a favor da Alemanha contra a seleção brasileira, ainda me incomodam muito.

Mas, vai daqui e vai de lá, sobra um fio de pensamento racional e surge uma certa consolação pelo resultado.

Há algum tempo veio racionalizado sobre a organização de uma liga de futebol no Brasil; sobre a nefasta proteção dos velhos picineiros de sempre , por uma arbritragem prá lá de mal intencionada; sobre um STJD – vixi!; campeonatos estaduais deficitário e inúteis; federações estaduais caça níqueis e pouco interessada no futebol.

Recentemente vi um material de uma consultoria – PLURI – sobre a situação financeira dos clubes de futebol, onde apenas Atlético e Vitória estavam com saldo financeiro positivo – parece que agora em 2014 o Atlético ficou com um déficit financeiro por conta da construção da Arena da Baixada para Copa do Mundo.

Já falei sobre o domínio do futebol brasileiro apenas para interesses comerciais da detentora dos direitos de transmissão, pouco se importando com o futebol e mais se importando com o resultado do tal ‘índice de audiência’ para seus horários de transmissão das quartas e domingo.

Para relembrar, em 2014 irá repassar em direitos televisivos 160 milhões de reais para um time paulista e um time carioca, que seriam os melhores nos tais ‘índices’ e para os ‘outros’ parcelas muito inferiores ao repassado para os clubes ‘preferidos’, esquecendo a série B, C e D.

Citei em alguma oportunidade os interesses de empresários que detonam os clubes de futebol e inflacionam as folhas de pagamento dos clubes, recebendo líquido sobre todo o investimento que o clube faz em Estádio, CTs, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fisiologistas, professores de educação física, etc.

Ou seja, o clube dá toda condição de trabalho ao atleta e quem ganha com isso? Respondo: os empresários e a emissora de TV.

Só para pequena lembrança, vale a pena lembrar o caso do menino Renan, que foi bola de prata da FIFA no mundial sub 17, teve várias convocações para seleção, onde joga muito. Mas se recusa a fazer o mesmo trabalho no clube que o formou, onde nunca realizou uma apresentação decente e já manifestou desejo de sair do clube, conforme os interesses de seu empresário.

Então existem algos muitos errados (sic)- errei de propósito -!

De outro lado vejo o futebol Inglês, Espanhol e Alemão, todos organizados em ligas.

Assistir uma partida da Premier League – campeonato Inglês – ou da Bundesliga e depois assistir um jogo do campeonato Brasileiro…Meus Deus! É a diferença entre assistir um futebol amador e um profissional.

Aí, fica fácil entender os 7 x 1 – que quase foi 5 vira e 10 termina -!

Nosso futebol é amador e sobrevive de um ou outro craque que as vezes desponta.

E aí tenho que valorizar o grande esforço de Alex – um dos tantos craques revelado pelo futebol paranaense -, em não arredar o pé no ‘Bom Senso Futebol Clube’, trabalhando pelo ‘fair-play’ financeiro; calendário; repasse equitativo de receitas para todos os clubes do futebol brasileiro.

Para nós torcedores, nos resta ter a consciência de nossa parte, em também cobrar de nossos dirigentes um pouco de bom senso nos preços praticados para assistir os eventos esportivos e também cobrar de nossos jogadores um pouco mais de fidelidade à camisa que vestem e a estrutura que a administração do Clube lhes dá.

Mas tenho certeza, que muita água ainda terá que rolar embaixo da ponte para que o futebol brasileiro seja respeitado novamente.

7 x 1, essa é prá acabá!



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