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10 fev 2015 - 17h05

Ponto de equilíbrio

Neste nosso democrático espaço há vários comentários interessantes a respeito de mudanças recentes em grandes clubes, vou incluir mais um sobre alguns times que visualizaram nos sócios o equilíbrio das contas e consequentemente possibilidades reais de buscar títulos periodicamente, exemplos claros de Internacional, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Palmeiras e Flamengo. O caso do Internacional é mais emblemático, pois possui mais sócios (110.000 se não me falha a velha memória) que cadeiras em seu estádio.

Fiz a colocação acima para poder exaltar a falta de semelhança com nosso caso, pois futebolisticamente visamos apenas sobreviver , ano a ano, mas com relação a infraestrutura e grandes negócios com jogadores revelados somos imbatíveis e conquistamos vários troféus como: TOP isso TOP aquilo, e isso coloca na mídia, constantemente, a pessoa física realizadora, não sabemos se por vaidade ou simples demonstração de poder.

É complicado você ver o Palmeiras contratar o diretor de futebol do Cruzeiro, excelente profissional, que em pouco tempo realiza uma drástica mudança, para melhor é claro, e consegue patrocínios, publicidade no estádio, um número invejável de novos sócios e nós estamos patinando nestes quesitos há mais de ano e nada muda, porque será?

A resposta é uma só; enquanto não mudar a política e consequentemente a pessoa que a manipula dentro do clube nada mudará de concreto. Na teoria, todo início de ano iremos investir no futebol, montar um grande time, ganhar títulos, inclusive iremos ser campeões mundiais em breve, esta foi a promessa no início deste ano.

Inicia o campeonato e a velha política aparece; venda das revelações, nenhuma contratação de peso, time meia boa e, no decorrer do campeonato brasileiro veremos se este time consegue ficar de 6 a 12 posições da ZR, se isso acontecer nada se faz, se entrar na ZR ou estiver próximo contratamos de balaiada para aproveitar 2 ou 3, os demais emprestamos no ano seguinte ou ficamos pagando salário até o contrato findar. E segue o baile mesmo a banda sendo ruim.



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