Falta de ambulância ocasionou paralisação da partida
Aos 30 minutos da segunda etapa do jogo desta quinta (9), entre Nacional e Atlético, o meia Nikão recebeu cruzamento da esquerda e bateu de cabeça, no poste da equipe do norte do Estado. No lance, o goleiro Allyson acabou chocando sua cabeça contra a trave e ficou inconsciente no gramado. O jogador teve que ser removido de ambulância do estádio e encaminhado a um hospital na região para averiguar seu estado clínico.
Como só havia uma ambulância no estádio Érich Georg, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior determinou a suspensão da partida até que o veículo voltasse. Em entrevista durante a paralisação, o 4º árbitro esclareceu que é necessária uma ambulância para cada dez mil pessoas presentes no evento. Como o público presente no estádio de Rolândia foi de apenas 287 pessoas, um veículo era suficiente. No entanto, sem nenhuma ambulância disponível o jogo não podia prosseguir.
De fato, embora o Regulamento Geral de Competições da FPF seja omisso a respeito da relação entre o número de veículos de socorro e o de torcedores, mencionando apenas que é responsabilidade do clube mandante disponibilizar ambulância no estádio, o Regulamento Geral de Competições da CBF, em seu art. 16, IV, determina que é dever da entidade responsável pela organização da competição providenciar uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes.
Com o retorno do veículo ao estádio, a partida prosseguiu normalmente, com Aleks entrando no lugar de Allyson. Entretanto, apesar dos dez minutos de paralisação, o árbitro concedeu apenas cinco minutos de acréscimo.