Guilherme Osinski

Assim como contra o Millonarios, mais uma vez o Furacão inicia um mata-mata da Libertadores jogando a primeira partida em seus domínios. Situação que, na melhor campanha do Atlético na competição, fez toda a diferença para o Rubro-Negro.

Em 2005, o Atlético sempre iniciou as fases finais na Arena da Baixada, fato que não aconteceu somente na grande final, quando o Furacão foi impedido de mandar o jogo de ida em seu estádio. Nas oitavas, quartas e semifinais, respectivamente, as vítimas no caldeirão atleticano foram o Cerro Porteño, do Paraguai, o Santos, e o Chivas, do México.

Contra o Cerro Porteño, vitória por 2 a 1, com o Atlético se garantindo nas quartas de final em uma disputada decisão por pênaltis, em Assunção. Já contra o Santos, a raça do Furacão e a força da torcida foram fundamentais para segurar um suado 3 a 2, mesmo tendo um jogador a menos desde os 26 minutos do primeiro tempo. Por fim, na semifinal, contra o Chivas, 23 mil pessoas empurraram o Atlético para uma sonora vitória por 3 a 0, com gols de Aloísio, Fernandinho e Fabrício.