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24 mar 2017 - 11h32

Novos tempos, nova geração…mesmos erros!

Depois de uma certa idade amando o Atlético, o futebol brasileiro e internacional – afinal Bundesliga; Barsclay’s League; campeonato espanhol; inglês; Europa League…fazem parte do cardápio das Espn, Fox e EI diariamente -.

Então, é possível perceber a disposição tática do futebol praticado mundo afora – até campeonato Chinês e americano está no cardápio -…assim, é possível comparar o futebol brasileiro com o mundial, seja dos clubes, seja da seleção brasileira de futebol…e meio que se habilitar em se meter a palpiteiro…principalmente depois de 45 anos assistindo, ouvindo e lendo sobre o assunto.

Me recordo quando Ney Franco assumiu a seleção sub 17 – Campeã Mundial, após vencer a seletiva sulamericana -, Ney Franco em uma entrevista disse que o maior problema era mudar o estilo de jogo de piazada e corrigir vários vícios.

Sofri muito com o Atlético entre 2007 e 2010, os erros eram sempre os mesmos…depois me afastei um pouco da nossa Querida Arena!

Me fascina assistir uma peleja de futebol do futebol Inglês – onde até a terceira divisão é pegada e o juiz nunca quer aparecer mais que o jogo -,o Borushia, Arsenal, Bayer – os dois -…mas me agrada muito ver o Barcelona jogar.

O Barcelona é uma decorrência do futebol Holandês implantado no início da década de 70, que redundou nos 2 x 0 contra seleção de Zagalo. O técnico da seleção Holandesa foi contratado pelo Barcelona e implantou o chamado ‘futebol total’, o mesmo que deixou a seleção de Zagalo com 18 impedimentos nos dois tempos de jogo em 1974. Na época o Internacional campeão em 76, 77 e 78 também implantara algo semelhante.

Hoje, estamos em uma evolução daquele conceito inicial, muito preparo físico – tiros de curta distância e alta intensidade para marcar o adversário ou realizar uma jogada -, triangulação – onde sempre há duas opções de pase para quem está de pose da bola – e principalmente o encurtamento da distância entres as linhas de ataque e defesa – onde todos os jogadores podem atacar ou defender -.

É um conceito que exige muito do atleta de futebol, Ramires quando foi contratado pelo Chelsea relatou que no primeiro jogo quer participou nos dois tempos da partida, passou dois dias de cama com febre, tamanha a intensidade do jogo.

Mas uma coisa me entristece e por isto o título deste texto, não há necessidade do jogador MARCAR A BOLA, no futebol se marca o jogador – até economiza o número atletas envolvidos -, em 90 ví Maradona – na Copa do Mundo na Itália – aos 30 do segundo tempo levar a marcação de 5 defensores da seleção brasileira e passar a bola para o atacante Cannigia, livre de marcação pelo lado esquerdo marcar o gol que eliminou a seleção brasileira daquela copa.

Outra besteira sem tamanho é o RECUO das linhas quando o time está ganhando. Tal conceito foi implantado a partir de 1994, quando a seleção brasileira implantou o futebol de resultado, praticamente colocando os onze jogadores na linha do gol embaixo do travessão…Depois disso o futebol virou uma merda de assistir! Retranca prá todo lado! O problema é que fez escola na mente da piazada.

O bom conceito de futebol é jogar sempre e durante os 90 minutos, com a mesma intensidade, é a velha frase ‘…o jogo não acaba, enquanto o juiz não apita!’.



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