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O patinho feio que virou líder voltou a ser patinho feio, mas segue dependendo apenas de suas forças para avançar as oitavas de final da Libertadores 2017. O Atlético enfrenta o Universidad Católica amanhã, às 21h45, no estádio San Carlos de Apoquino, no Chile. Uma vitória ou até um empate classificam o rubro-negro.

São várias as combinações de resultado que favorecem o Furacão, que pode até passar como líder do grupo 4. Para se classificar em primeiro colocado o Atlético precisa vencer o seu duelo no Chile, torcer para uma vitória do San Lorenzo diante do Flamengo e ainda tirar a diferença no saldo de gols da equipe argentina. Uma vitória simples garante o Furacão em segundo lugar do grupo. O rubro-negro paranaense só avança em caso de empate se o Flamengo vencer o seu jogo em Buenos Aires.

Apesar de depender apenas de suas próprias forças a situação é delicada para o Atlético. Tanto os chilenos como os argentinos cresceram muito na parte final da fase de grupos. A equipe chilena, mesmo na lanterna do grupo, ainda tem chances de classificação. Já os argentinos querem garantir a primeira colocação, tornando uma vitória dos cariocas ainda mais difícil. Todos esses fatores convergem para um ponto, o Atlético tem que vencer de qualquer maneira.

Estamos em maio e o calendário do futebol brasileiro mal começou, mas o Furacão já teve diversos desafios pelo caminho. Primeiramente a classificação para a fase de grupos, que veio depois de quatro jogos complicadíssimos na pré-libertadores. Entre Libertadores e estadual, mais decisões. Mesmo na primeira fase de ambas as competições o Atlético já enfrentava jogos de vida ou morte. E passou por todos eles.

Venceu o Paraná quando tinha que vencer. Venceu o Londrina quando tinha que vencer. Venceu o Flamengo quando tinha que vencer. Perdeu a final do estadual? Perdeu. Mas só perde final quem chega lá.

Logo após os resultados negativos na libertadores e no estadual outro duelo de mata-mata. Dessa vez era pela Copa do Brasil, e um empate em 0x0 fora de casa não é de todo ruim. Claro que o momento não é dos melhores, sofremos gols demais, fizemos gols de menos. Mas o fato é que o Atlético se mostrou valente em várias situações este ano, com um time que ainda está se estruturando e que sofreu muito com lesões. O retorno de Pablo e a sombra de Carlos Alberto no banco de reservas dão esperança ao torcedor que ainda acredita na classificação.