Cara, me perdoe. Sinceramente, me perdoe. Não sei quantas vezes enlouqueci, te xinguei por alguns gols perdidos, pela falta de tranquilidade no último lance, ou puro azar mesmo. “Põem pra treinar finalização depois dos treinos!” Isso era como um mantra. E não só pra mim, para vários. E, antes que me esqueça, esse pedido de desculpas é extensivo a sua querida mãe. Desculpe-me, senhora. Juro que não foi nada pessoal. É que o coração berra mais alto nessas horas. Esse seu filho, hein? Que orgulho!

Eu até te defendia em algumas ocasiões. Concordava com o Vadão. A criação de (diversas) jogadas merecia te deixar entre os titulares. Mas outras, não. Afinal, camisa 9 é camisa 9. Deve guardar. Mas quero te agradecer pela raça das últimas partidas. Continue assim, Denis Marques. A tempestade passou.

E você não tem (e provavelmente nunca terá) a mínima idéia do que fez com a Nação Rubro-Negra nesse último jogo contra o Nacional. Seu chute certeiro e, principalmente, seu toque de letra magistral (junto com todo o resto da jogada) explodiram uma sensação de orgulho rasgado e desmedido. Indisfarçável. Isso por eu ter cansado de tentar achar as palavras certas. Na falta de definição melhor, vai essa mesma. Obrigado e descupe-me novamente. Você pode tentar fazer o que quiser. Depois do que fez, a Nação está ao seu lado.

Questão de vestibular:

Quem possui mais massa cinzenta?

a) Um pé de alface b) Dagoberto c) Um carrinho de mão d) Homer Simpson e) NDA

Eu chutei o Homer. Mas ainda estou em dúvida com o carrinho de mão. Acho que é pegadinha.

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Dagoberto disse à Placar que agora sabe quem são seus verdadeiros amigos. E só anda com eles. Hum…

Naor Malaquias disse que o Atlético só quer saber do dinheiro, não do jogador. Ele, ao contrário, só quer a amizade do jogador, claro.

A narração de Jasson Goulart é tão ruim, mas tão ruim que ainda vai virar “cult”. Mas, por favor, continuem transmitindo.