Acorda, Atlético!
Hoje, 05/03, retorna nosso querido Atlético ao tempo das cavernas, das
trevas e do obscurantismo. Em razão do quê? Que forças tão poderosas
minaram uma estrutura que parecia indestrutível? Que espécie de mal se
abateu sobre as mentes brilhantes que um dia resolveram salvar um time de
futebol da mais vexatória posição de perdedor e falido? Que efeito terá
causado a conquista do mais importante título do time renascido das cinzas?
Subitamente, embora previsivelmente, aflora dois meses após nossa maior
conquista, uma crise sem precedentes na história do Atlético Paranaense.
Renúncias e acusações, desmandos, mentiras, desmentidos, confusões, falta
de sinceridade, enfim, todas aquelas coisas que achávamos só existir no
inimigo “time museu”. Grande engano!!!
Após a reconstrução do clube, do resgate da sua história de conquistas,
da aglutinação de todas suas forças internas, da edificação de um projeto
vencedor, da superação de um dos maiores golpes tentados contra o Atlético
e o seu Presidente, da maior exposição positiva na mídia que um clube de
futebol jamais teve na história esportiva do Paraná, da maior mobilização
de torcedores que o futebol paranaens produziu, expandindo além fronteiras
a alegria e o amor por um clube de futebol, não mais que de repente, tudo é
varrido por um vendaval que desnuda, cruamente, um dos defeitos mais
horrendos do ser humano – a vaidade!!! Não há outra explicação. Desde o
início do ano, estava escrito que algo não havia funcionado na organização
rubro-negra.
O comando estava e está acéfalo. Ninguém responde ou respondeu
pelo clube e, quando tentaram fazê-lo, bateram cabeças e abusaram do
direito de mentir e errar. Deixaram a nau a deriva. Jogaram fora a chance
de solidificar nossa nova situação de liderança e pujança no cenário
nacional. Derrotas e jornadas irreconhecíveis, manifestações ridículas de
jogadores semi-analfabetos que julgam-se superiores à camisa que vestem,
influências de pseudo-analistas esportivos que, na verdade, sugam o que
podem para depois jogarem o bagaço para o “grande público”, tudo isso
formou esta fervura, alimentada vigorosamente pela fogueira das vaidades.
Acorda, Atlético!!!