Para sempre, Atleticanismo
Saudações Rubro-Negras
Tenho 31 anos e lembro que o meu pai me levava na baixada e eu ficava
brincando nos pinheiros atrás do gol dos fundos.
Os carros ficavam estacionados ao lado e eu corria quando a galera
gritava
gol. Isso no final da década de 70. A paixão
começou em 1982, final do paranaense contra o Colorado no Couto Pereira.
A
semana foi de tensão. Meu pai preocupado,
afinal o Atlético estava na fila desde 70 se não me engano. O time tinha
Washington, Assis, Roberto Costa, Lino,
Capitão, Sóter, Detti, um timaço. Matamos o Colorado de 4 X 1. Em
seguida o
campeonato brasileiro e aquele jogaço contra
o Flamengo (nunca os coxas vão botar tanta gente no Couto) onde faltou
um
golzinho para irmos a final. Não fui neste
jogo. Lembro de ter ficado em cima de um muro com o radinho ligado
torcendo
para o gol.
Muitos momentos me marcaram com
o Furacão. Quando voltamos a primeira divisão (acho que em 84 ou 85)
jogamos
em Ponta Grossa contra o Operário, eu e meu
primo fomos num Oggi todo detonado. Quase apanhamos da torcida do
Operário.
Se não me engano perdemos o jogo mas com os
resultados fomos para a primeira divisão. Não estou mais morando em
Curitiba, mas sempre que posso vou visitar meus pais
e ver o furacão. Essa paixão é eterna. Quando era mais novo, meu pai
sempre
falava que sonhava em ver o Atlético grande.
E ele esta vendo. É muito bom ir na baixada com ele, com todo o
conforto,
mesmo sentindo falta dos pinheiros atrás do
gol dos fundos …
Grande abraço,