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27 mar 2003 - 7h38

Este não é o time que quero ver no Brasileirão

Não acredito que ainda existam torcedores, inclusive entre os colunistas desta página, que sejam capazes de afirmar que o time jogou com ração, que foi melhor no primeiro tempo, que merecia sair da Ilha do Retiro com uma vitória, ainda que simples.

Ou são cegos, ou são torcedores que ao invés de dar-se conta da realidade preferem elogiar fracassos ou, ainda, não entendem nada de futebol.

O time que jogou contra o Sport deveria ter perdido de, no mínimo quatro gols. Não foi assim graças ao árbitro e graças ao goleiro. Este, aliás, muito criticado após o primeiro jogo, na Baixada.

O ataque do Atlético não existiu. Até aí nenhuma novidade. O problema é que o meio-campo também não existiu. Quem viu o jogo sabe muito bem que durante todo o primeiro tempo, somente se viu o Ivan jogar pelo time do Atlético. O futuro do time ficou, durante aquele período, limitado às próprias limitações do jogador. O Vadão também deve ter visto isso, pois no segundo tempo somente o Alessandro jogou, e novamente o time ficou limitado às próprias limitações de apenas um jogador.

Quanto ao Alessandro, aliás, deve-se fazer uma observação: ele só chegou a ser convocado porque corria muito. Agora nem isso ele faz. Erra passes, chutes, cruzamentos e marca mal, muito mal.

Retornando. No meio campo não vi ninguém jogar. O Cocito marcava praticamente dentro da área, o Rodrigo não marcava e não armava as jogadas. O Fabrício joga mais na lateral esquerda que no restanto do campo. E o Adriano, que ao lado do Rogério Corrêa é único jogador do elenco que salva o time, jogou adiantado, quase como um atacante, e não fez muita coisa, pois dependia de lançamentos aéreos.

Aliás, quem assistiu o segundo tempo deve ter perdido a conta do número de lançamentos (errados) dados entre a defesa e o ataque. Ora, quem disse que o time jogou bem não deve entender realmente de futebol. Pois se jogar bem é depender de ligação direta entre defesa e ataque feita pelo Igor e pelo Cocito…

No mais, quando a bola ia até o ataque pelo chão, o time ficava trocando passes na entrada da área, até perder a bola. Quase esquecia a cor da camisa do Maizena.

E o Ilan? E o Dagoberto? Não vi!

Isto que precisávamos de um placar de dois gols de diferença.

Este não é o time que quero ver no Brasileirão. Este time, aliás, não ganha nem do Paraná Clube (quase rebaixado no Brasileirão 2002/quase rebaixado no Estadual 2003).

Torcer para o Atlético, hoje, nos faz sentir asco da diretoria e de vários jogadores que estão em campo apenas para aparecer (às vezes) na televisão e contando com uma transferência para outros clubes que os possam projetar para o exterior.

Está difícil.



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