Perdemos a magia
Lutamos, brigamos e enfim conseguimos alcançar o título de “campeão brasileiro”. Depois de árduos 77 anos, chegamos ao ponto tão almejado por muitos e atingido por poucos.
O tempo vem passando e, de um time mediano, passamos a ser um time grande e emergente, mas os jogadores estão ofuscando o brilho do Furacão. Campanhas medíocres vem sendo feitas. Não precisamos nem citar competições, pois todas as advindas após conquista do Nacional ou são medíocres ou faltam-me palavras para defini-las.
Estamos jogando só com o nome, perdemos nossa base e agora é difícil conseguirmos um padrão de jogo. Dentro de casa jogamos de uma forma; fora é um desastre. Não sabemos se é 4-4-2, 3-5-2 ou o quê. Vadão está completamente perdido.
Perdemos para o Fortaleza, mas eles têm “Chiquinho” e “Chiquinho” resolve. Perdemos para o Vitória e me diz um nome de um jogador do Vitória, pois não lembro. Perdemos para o Fluminense. Fluminense?. Mas nós temos os selecionáveis Ilan, Kleberson e Adriano, esses dois últimos estavam fazendo turismo com as esposas na Bahia na última sexta-feira.
Chegamos a um ponto perigoso. Ou muda-se algo no Furacão ou daqui a duas rodadas começa a luta para fugir do rebaixamento, já que são 14 pontos que nos afastam do líder e 11 do nosso arqui-rival, que com um time mediano mas com um técnico que conhece o time faz uma campanha muito boa. Acorda Furacão, pois estamos à beira do insustentável, perdemos a magia e antes que ela se apague, acordemos. Esse campeonato é longo e não queremos sofrer mais.