Equipe e bando
Um determinado número de pessoas e profissionais quando atuam juntos, com todos conhecendo a missão do grupo, os principios que norteiam a atividade, as politicas que definem os padrões comportamentais, metas e compromissos a serem respeitados, pode ser chamado de equipe.
Porém, um determinado número de pessoas que atuam em grupo, sem conhecer a sua missão, princípios, política, metas e sem ao menos saber quais são suas responsabilidades pode ser caracterizado como bando.
Bando foi o que vimos no sábado na Arena da Baixada. Não estou mereferindo ao time de Belém. Refiro-me ao nosso acéfalo Atlético.
Não concordo com vaias da torcida dirigidas ao Rodriguinho, ao Lê, ao Luciano, ao Alessandro e outros, pois são todos vítimas de um “comando” que não corresponde o mínimo desejável para um clube campeão brasileiro.
Um comando que escala mal, substitui mal e geralmente quando o faz, já sem tempo suficiente para que se possa mudar um padrão de jogo. Comando este que durante os treinos não consegue definir um padrão tático básico, quanto mais criar alternativas (plano B ou C) para que durante o jogo os próprios jogadores possam executar num momento mais critico da disputa.
Comando este que, além de não ganhar os jogos, não passa confiança à equipe (hoje bando) e ainda está causando um grande prejuízo ao clube, pois está depreciando o seu patrimônio “queimando” jogadores talentosos e conseqüentemente afastando a torcida da Arena.
Saí da Arena no sábado com a sensação que estamos indo para um caminho inóspito e que já trilhamos no passado. Acredito, porém, que o nosso presidente Mário Celso Petraglia, dentro da sua costumeira astúcia, tome medidas rápidas e eficientes, senão “o filme ” que vamos voltar a assistir não é o de 2001, mas sim, o lá de 1994 e 1995.