Amor platônico
É isso mesmo, amor platônico, esse foi o sentimento que com certeza passará a vigorar entre mim e milhares de torcedores atleticanos depois desse 17 de março que com certeza ficará na história como um dos piores dias da história do Furacão.
Dia tão ruim como aquele em 1997 quando todos nós assistimos no Jornal Nacional que o nosso Furacão estava envolvido em caso de suborno de um árbitro. Naquela ocasião, nós mostramos toda nossa força e nosso amor acreditando no nosso presidente e, principalmente, convictos no nosso amor.
Eu só tenho 18 anos, mas esse já foi tempo suficiente para consolidar um sentimento que com certeza nunca se acabará, mesmo distante. Sentimento esse que acompanhou a evolução do clube, desde os tempos do assombroso e gelado Pinheirão, até a velha Baixada, finalizando na nova Baixada .
E acho que agora chegou a minha hora e de toda torcida mostrar o tamanho de sentimento, batendo de frente com essa decisão, lutando, indo às ruas, mandando e-mails, protestar na frente da Baixada para mostrar que o Atlético é muito maior que UMA pessoa.
E, se tudo isso não for o bastante e o preço dos ingressos continuar o mesmo, infelizmente terei que abandonar uma das maiores e mais verdadeiras paixões da minha vida: O MEU FURACÃO. Mas nunca deixarei de amá-lo, apenas amarei de longe, como um amor platônico.