A grande nação atleticana, a maior torcida do Paraná e, sem dúvida, a mais vibrante do Brasil, está indignida, decepcionada, com sentimento de perda, perda de uma paixão. Uma paixão inexplicável que arrasta quarteirões, que faz uma torcida ir até o Rio de Janeiro defender o seu GRANDE presidente e defender seus direitos. Grande presidente sim pois Petráglia tirou o Atlético das cinzas, levantou esse grande clube e fez dele um dos maiores do país.

Mas, para tristeza dos “pobres” atleticanos e para alegria dos “coxinhas”, esse mesmo homem(e mais alguns “colegas” seus) está afundando junto com o time, uma torcida apaixonada que no sol ou na chuva, na derrota ou na vitória estava lá, empurrando o furacão para cima dos adversários.

Eu tenho apenas 19 anos, mas tenho o maior orgulho do mundo de ter presenciado grandes conquistas do meu querido furacão, pois o Atlético está presente em todos os momentos da minha vida. Vou citar algumas emoções vividas com o Atlético: em 1990, com apenas 5 anos de idade, acompanhado de meu pai(que graças a Deus me ensinou a ser atleticano) estava eu no estadiozinho dos coxas presenciando aquele gol contra do Berger que deu o título paranaense ao furacão. Em 1995, já com 10 anos, fui para Mogi Mirim, lembram? Foi lá no interior paulista que o Atlético voltou antecipadamente à Primeira Divisão do futebol brasileiro, empate de 1×1 com gol de Paulo Rink( que emoção). E para acabar, em 2001 estavá lá, sempre acompanhado do meu pai, de novo no interior paulista, desta vez em São Caetano do Sul, onde vivi a maior alegria da minha vida e compartilhei essa alegria com todos os atleticanos que estavam lá de corpo e os que estavam lá de alma.

Enfim, sou novo ainda, mas o meu querido furacão já me dei diversas alegrias. Que pena que isso vai ter um fim, não sei se definitivo ou provisório, pois serei apenas um torcedor de “radinho”, tudo isso por causa do poder, da ganância dos dirigentes “atleticanos”, que estão excluindo do clube o seu maior patrimônio: a fanática e sempre fiel torcida atleticana.

Estou triste sim, mas também estou esperançoso de que no futuro tudo isso não passe de um pequeno deslize da diretoria atleticana. Tenho certeza que a massa atleticana vai reagir a esse absurdo de cobrar R$30 pelo valor do ingresso. A diretoria está ignorando, excluindo essa mesma torcida que sempre incentivou o Atlético para vitórias e conquistas. E aí vai um conselho à torcida: quem for ao jogo no domingo contra o União Bandeirante, proteste contra esse “roubo” , temos que fazer, de forma pacífica é claro, um grande protesto, mesmo que não adiante em nada.

Continuo amando o meu Atlético sim, e vou amar para o resto da minha vida, mas infelizmente esse amor será de longa distância, com o time no gramado e eu em casa. Um abraço à grande nação atleticana.