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30 mar 2004 - 17h41

John Malkovich, Mário Sérgio e Fabiano

Gostaria que o filme Quero ser John Malkovich tivesse um mínimo de realidade para eu passar pela experiência de entrar na mente de outra pessoa. Mas a pessoa em questão não seria o ator norte-americano. Seria o técnico do Furacão: Mário Sérgio.

Não sei se alguém lembra do brasileiro do ano passado, dele dizendo que agora iria ‘começar o trabalho, com um planejamento’. E todos nessa época afirmavam que o CAP não precisava mexer nas peças do meio pra frente. Apenas fortalecer a defesa. O próprio técnico deixava nas entrelinhas a insatisfação com a zaga. Lógico que ele não escancarava: “Essa zaga é muito fraca! Tem que trocar tudo!” Com muita habilidade, não declarava nada de forma mais ríspida, para não desmotivar ninguém. Pois bem, 2004 começa. Contratações apresentadas a todos os interessados. Pré-temporada forte pra todo mundo. O time começa o ano voando. Líder absoluto, indiscutível e invicto. E isso sem Dagoberto, Adriano, jogadores que levantam e empolgam a torcida. Melhor impossível, certo? Não. Depois do jogo contra o Londrina, percebi – só agora, acredite – que a nossa zaga continua a mesma defesa falha e insegura do ano passado! Vários zagueiros contratados e os mesmos problemas. Também não quero fazer o papel de desgraçado, de coxa-branca, mal dizendo o trabalho que está sendo feito. Os resultados estão aí e falam por si só: o CAP tem um time voluptuoso e envolvente do meio pra frente. A defesa é a menos vazada, mas infelizmente ataques como do Malutrom e do Francisco Beltrão são inexistentes no Brasileirão.

Aí é que eu gostaria de ver como o Mário Sérgio pensa. Quero ver quais as qualidades que ele consegue enxergar no Ramalho, além da inconfundível cintura dura e das trombadas (Ah! As trombadas…). Entender porque insistir com o William na lateral. Pra mim ele deve jogar no meio e o Fernandinho ou o Dagoberto sendo pontas (velocidade+habilidade). Entender porque tirar o Jadson pra colocar o Fabrício. Mas tudo isso eu até entendo, afinal são opções. Cada um tem a sua. Mas não consigo entender porque o Fabiano não joga. Aliás, só o vi no dia de sua apresentação. Nunca mais. Nem sei se jogou ou não. Pra mim, ele é a peça chave pra esse time embalar ainda mais. Ele pode tanto fazer o papel do líbero como pode entrar no lugar do Ramalho, deixando o primeiro combate para o Alan Bahia. É um jogador que sabe sair jogando, tem tranqüilidade. Pelo menos esse é o Fabiano que eu lembro que jogou no Atlético há alguns anos. Mas pra não ficar nem no banco, ou está machucado, ou virou um pudim de cachaça ou o Mário Sérgio está pensando que ele é júnior e não quer queimar o garoto…



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