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14 jun 2004 - 21h59

Análise de Flamengo x Atlético

Se olharmos par trás veremos que nos últimos jogos do Atlético ( sem contar com o de ontem) tomamos 2 gols em 5 jogos, contando a partir do jogo contra os coxas. Mas porque a partir do jogo contra os coxas? Ora, foi no jogo contra o Guarani que o Marinho começou jogando e pasmem, pois, foi após a entrada do Rogério Correa contra o Cruzeiro que tomamos o primeiro gol ( o Rogério Correa entrou aos 80 minutos do jogo contra o Corinthians, quando o jogo estava ganho e o Corinthians não esboçava nenhuma vontade de atacar, desta forma, não conta para esta análise). Aonde eu quero chegar?

Quando o sistema defensivo é compacto, as peças se ajustam, e quando um jogador não tem êxito no desarme, tem outro que provalmente tera melhor colocação e fara o desarme facilmente. Assim foi o que aconteceu nos jogos que o time não sofreu nenhum gol. O Marinho, considerado por toda a crônica esportiva o melhor em campo. O Fabiano, durante os jogos, pouco se ouvia ou se via a presença dele constantemente tentando roubar a bola do adversário, mas sim, pegando a sobra de uma disputa entre Marinho, William, Alan Bahia contra nossos adversários. Assim fica fácil jogar futebol, é uma equipe.

Ora, e por que o Time evolui alcançando as vitórias? Com a defesa jogando desta forma, o meio de campo tem a garantia de que mesmo não tendo sucesso na armação de uma jogada ofensiva, não ocorrerá o sucesso do adversário, pois o sistema defensivo esta bem plantado, suas peças estão se completando. Assim foi que aconteceu, Jádson, Alan Bahia, Fernandinho e William criando as jogadas para que nossos atacantes convertessem as mesmas em gols. Eu mencionei o William por que ele tem um papel fundamental que é cobrir as descidas do Marcão, e o tem feito com maestria, até a entrada do Rogério Correa.

É “pegação de pé” com o Rogério Correa? Não, mas são os fatos que me levam a chegar a esta conclusâo. Pois bem, sabemos que o Rogério Correa quando desce ao ataque, o faz na maioria das vezes pelo lado esquerdo do nosso ataque. Contra o Cruzeiro, ele esteve bem, pouco saiu da área, fez intervenções oportunas, mas na que ele sai para o ataque, e sem sucesso, voltando pelo lado esquerdo, foi “cobrir” o lado do Marcão e não cobriu é nada. William, vendo seu companheiro, procurou pegar um adversário pelo meio, e no que deu? Cruzamento na área, Marinho sozinho, e mau posicionado (quem deveria estar ajudando?) não alcançou a bola e tomamos o primeiro gol. E o jogo de ontem? Defesa confusa, Igor sempre chegando atrasado, o Rogério Correa mas parecia um turista dentro do campo, estava “observando” todas as jogadas em todas partes do campo, mas não participando delas, e quando participava chegava atrasado, fazendo faltas grotescas.

Agora reclamar e gesticular, ele é perito, não tem uma jogada que ele não deixa de reclamar ou gesticular para os companheiros: – Pega ali!, mas ele só observa e passeia pelo campo. O Fabiano, não sabia quem marcar. Foi triste ver nosso time sendo massacrado pelo time regular do Flamengo. Com a defesa desta forma o meio de campo não tinha tranquilidade para criar. As bolas não chegavam em condições de um melhor chute ou de um passe melhor, e assim mesmo tivemos oportunidades, que não foram concretizadas, tamanha era a fragilidade do Flamengo. Pois bem, que fique a lição: – sem defesa bem postada, você não ganha jogo, pode até empatar.



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