Levir Culpi:
” – Tem gente que vem aqui para torcer contra. O jogador toca na bola e já é vaiado. Não entendo isso – reclamou, sem citar nomes. ”
” Se ficasse ouvindo tudo o que dizem, não trabalharia. E digo mais: não acredito que possa permanecer por um ano numa mesma equipe – declarou. O treinador está no Furacão desde abril. ”

Trabalhar? A força que de repente brota é tão viva que orgulha! Não precisamos de convencimentos. Mostramos em um jogo do que somos capazes! As vezes isso indica diversos caminhos, mas você observa tudo ali do lado.. com a calma de um “deus”. Mesmo que as “formas táticas” sinalizem erros.. você continua simplesmente observando e perlustrando tudo com maestria.. Como consegue? o jogo correndo… observando.. mão no queixo em perfeição inalcançável..

Agora tudo flui.. o frio captando as nossas energias e o medo soterrado por algo brutal.. a tranqüilidade para nós torcedores pode ser armadilha, pra você, é escudo, é proteção.. A gente sai de um inferno assim como quem atravessa uma avenida, de forma despreocupada e quase inconsciente.. Fizemo 6 no Goiás, tomamos novamente os 6 do Inter. Isso são acidentes de percurso, já passado diante do Fluminense .. 4×1! Levir, acho que a natureza do seu inferno, é única. Você está vendo “fantasmas”, e na minha prepotência, eu lanço dados já acreditando em um destino gracioso, grandioso e .. no final quem sabe, “Muito Obrigado Levir”.

Brinco com o tempo, faço simulações diferentes antes de qualquer partida, creio realidades não menos importantes que as convencionais, encaro cada jogo como um torcedor, pratico isso como algo saudável e cotidiano, observo, vibro e critico os momentos angustiantes, momentos cruciais e momentos felizes! Levir, diversifique o seu mundo sem se deixar abalar pelas banalidades, e fuja .. fuja do comum e do estúpido. Pare de ver “fantasmas”! É hora de crescer!