E aposto que quem acompanha o futebol há algum tempo ou já teve a oportunidade de estar no meio – como eu, quando morei em Santos e vi de perto o trabalho de um tio, diretor de futebol da Portuguesa Santista – também já sabia. O resultado do julgamento já estava definido desde que a matéria do copo d’água e do papel higiênico foi ao ar no programa esportivo do persona non grata. Aliás, a matéria só foi ao ar para dar substância à armação que, àquela altura, já estava toda arquitetada.

Fazer o que, não é!? Infelizmente, enquanto houver dirigentes como os que temos no futebol brasileiro, a coisa vai ser sempre assim. Foi lindo ver, por exemplo, o Real Madrid montar uma seleção do mundo e perder o campeonato espanhol. Assim como é nojento constatar que, aqui, isso nunca aconteceria.

Bola pra frente, meus amigos! O campeonato continua e o nosso Atlético precisa manter o foco. Precisa ganhar no campo, sem deixar dúvidas de que é o melhor do futebol nacional na atualidade – e isto muito em função da visão dos profissionais de fato que dirigem o nosso clube. Porque se começar a depender de resultado ou de gol de pênalty aos 47 do segundo a coisa vai ficar feia.

Aos atletas, peço concentração. Aos torcedores, união. À diretoria, peço que pelo menos um dos jogos seja realizado aqui, em Maringá. Concordo com o colega que não gosta de ver o time jogando em Londrina. Londrina é “interior de São Paulo”, meus caros. Aqui, pelo menos, temos “admiradores”.

Rumo ao bi, pois nada nos tirará o caneco!