Que união é essa?
Lembro-me até hoje daquela noite em que durmi na fila da Arena para conseguir meu ingresso para a final contra o São Caetano, nunca havia visto tanta união até aquele momento como torcedor do Clube Atlético Paranaense. Já hoje, tudo o que vejo é uma tormenta cercando nossa NAÇÃO, que parece estar aos poucos sendo derrubada. Primeiro: é esta a hora para aumento de ingressos? Expulsar a torcida do estádio?
E esta briga com a Torcida Organizada? O que o atlético ganha com isto? Ou melhor, o que ganhamos com isto? Qual é o problema da batucada? Agora, a diretoria quer levar o jogo contra o Inter para Brasília, só porque vamos jogar contra o Goiás na Terça seguinte, isto se não tivermos um efeito suspensivo aceito tendo de jogarmos com o São Caetano fora de casa, lembrem-se que o São Caetano é concorrente direto na briga pelo título.
Não é a imprensa Paulista, não é o Milton Neves, mas sim nós próprios que estamos arrumando desculpas para nossa derrota futura. Foi indignante ouvir o Levir Culpi, nosso técnico, dizendo que a culpa do empate para o Paraná foi a arbitragem. E a vitória contra os porcos, também foi culpa da arbitragem? Empatamos com o Juventude por causa da Arbitragem? Parem! Não tivemos competência para fazer mais, e ainda acomodamos e tomamos dois.
Como vai a campanha “Sou Atleticano e não desisto nunca”? Precisamos mudar nossa atitude, se estamos insatisfeitos com o Terceiro tempo, apenas vamos deixar de assistir, deixem eles para lá, vamos jogar contra Inter e Criciúma em Maringá, Cascavel, Guarapuava, Pato Branco, Prudentópolis, Apucarana, Rolândia, Foz do Iguaçú, Campo Mourão, vamos jogar em Ventania!!! mas não em Brasília, qualquer cidade do estado, vamos jogar em casa, na casa do Clube Atlético DOS Paranaenses, não era assim que a diretoria chamava o Furacão!
Quando voltarmos a nossa casa, a Arena, vamos lotar o estádio, vamos comprar a camisa do clube, vamos honrar nosso amor, vamos fazer a contagem regressiva, como em 2001, vamos durmir na fila, vamos ficar roucos, vamos clamar jogador a jogador do Diego ao Bolinha, do Bolinha ao Dagoberto, Elas não jogam mas são da nação e Atleticanos de Coração. Vamos acreditar, nós não desistimos nunca. Chega de gente de fora nos desequilibrar, acho que já sabemos andar sózinhos certo!
Lembrem-se, “…Rubro-negro é quem tem RAÇA, e não teme a própria morte…”
Saudações Rubro-negras, muita força, garra e principalmente amor ao Furacão, o eterno Clube Atético dos Paranaenses.