Recuperar o pique
Fala-se muito sobre a atual performance do Atlético no campeonato. Para falarmos sobre este desempenho devemos primeiramente lembrar que estamos invictos há 18 rodadas. Esta marca além de histórica traz orgulho e confiança tanto para torcida quanto para os jogadores. É importante basear o trabalho e projetar glórias em virtude desta marca que conquistamos arduamente com trabalho acima de tudo, empolgação, ousadia e sorte, é claro!!
Este momento é propício para a intervenção de um psicólogo, e quando lembramos de psicólogo vem a tona o nome da profissional Suzi Fleury, que ajudou o Furacão a ser campeão em 2001. O Atlético brilhantemente trouxe o Bernardinho para falar com a equipe, e uma das frases utilizadas que foram vistas nos jornais foi que ” o time não é líder e sim está líder”.
Achei esta colocação ótima para o momento. Não acho que houve relaxamento nos últimos dois jogos, mas é notório o decréscimo de produtividade da equipe, principalmente no quesito harmonia. Realmente temos que refletir e realmente entender que somos humanos passíveis de erros e devemos estar preparados para eles bem como também compreender o nosso estágio de grandeza, pois nossas vitórias não aconteceram por acaso. Estamos na liderança, próximos do topo e esse momento que vivemos deverá ser contínuo até o fim! Vale lembrar que a tão sonhada liderança só ocorreu há 4 jogos atrás, depois de terem se passado 32 rodadas.
Deixamos nosso belo futebol para trás no final do primeiro tempo contra o Juventude. De lá para cá foram três tempos de 45 minutos, todos catastróficos. Não há o que esconder, pois jogamos como pequenos no segundo tempo em Caxias e quase sucumbimos em casa contra o Paraná, o que não aconteceu por incompetência do adversário. Estamos há 18 jogos invictos e a três tempos jogando muito pouco.
São 1485 minutos de futebol dinâmico e ofensivo contra 135 minutos onde faltou lucidez.
Portanto, é óbvio que é mais lógico e justo recuperar o bom futebol de 17 jogos do que manter o desempenho ruim em que estamos estagiando há três tempos de 45 minutos.
Vamos esquecer o Morsa, julgamentos melindrosos, o Milton Neves e seus patrocinadores. Vamos voltar a pensar como grandes que somos. Receio que o excesso de problemas que nos cercam acabem se transformando em excesso de desculpas sobre resultados que já ocorreram e para futuros.
É só jogar a bola de pouco tempo atrás, que nós sabemos jogar e seremos campeões.
Pensem grande e acreditem acima de tudo no potencial de cada um!! Se há injustiças contra nós? Sempre existiram, e não será a última.
A justiça será feita, e precisamos merece-la de fato! Para isto, devemos ganhar os jogos. É a máxima dos vencedores.