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10 dez 2004 - 21h21

Sobre tartarugas, lebres e outros bichos

Passada a euforia da partida contra o São Caetano, onde brilhou a fina técnica de nossos craques e a força mágica de nossa torcida, volto meus pensamentos ao próximo compromisso do Furacão Destruidor e, como não poderia deixar de ser, ao embate entre nosso concorrente direto e nossa última (passada, não derradeira) vítima.

Neste momento me vem à cabeça um brilhante artigo do jornalista Paulo Vinícius Coelho, da ESPN Brasil e do Lance!, escrito há cerca de dois meses (se não me falha a combalida memória), onde ele comparava o Santos à lebre e o Atlético à tartaruga da famosa fábula. Enquanto o alvinegro praiano corria à frente e em seguida “parava para descansar”, o rubronegro mantinha mais constância e consistência na busca pelo título.

Neste próximo final de semana a lebre pega pela frente um leão azul, mordido pelos cinco gols sofridos no último Domingo e pelo “rapa” dos 24 pontos. A “tartaruguinha” vermelha e preta pega um mico-leão-dourado-ameaçado-de-extinção, que outrora tantas glórias alcançou mas que, hoje (aliás há muito tempo), não faz nada senão trocar de goleiro e apanhar na própria casa.

Nosso casco é duro e, sinceramente, não vejo muitos motivos para preocupação. Seguiremos nosso caminho tranquilo e sereno rumo ao caneco, creio eu, sem maiores “atropelos”. A lebre, por sua vez, tem que correr atrás do prejuízo que o último “descanso” o causou. Tem que sair pro jogo contra uma equipe muito semelhante ao Furacão, taticamente. Rápida, com jogadores habilidosos e um contra-ataque quase tão mortal quanto o nosso.

A tartaruga não vai parar. Nossa “genética” nos deu armas naturais que nos tornam praticamente invulneráveis ao ataque de qualquer outro bicho (por isso somos a melhor equipe da competição). Então a lebre que se cuide porque agora não é mais a “certeza da vitória” que poderá derrubar suas pretensões, mas sim a patada certeira do leão ferido (com 5 balaços) que deixou a Arena da cabeça baixa há dois dias.

Neste domingo, estou certo, ergueremos a taça. Tartaruga na cabeça (como na fábula), lebre incrédula e humilhada… ah, claro: e a porcalhada chorando no chiqueiro!

Saudações de um bicampeão.



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