A grande verdade deste campeonato é que o Atlético está no caminho certo, mostrando ser uma equipe que faz futebol de forma séria, honesta com qualidade, planejamneto e competência.

Não podemos nos deixar abater caso o Santos vença o Vasco e se torne campeão, pois tirando o Atlético o Santos é o único time que mostra condições de competir em pé de igualdade com o nosso Furacão.

Não tenho dúvidas que estaremos ano após ano brigando por títulos de expressão nacional e internacional (a Libertadores está aí).

Mas o jogo de domingo nos deixou muitas lições:

Não existe nada melhor do que vencer o Vasco em São Januário, contra a torcida que ganhou camisa para pagar dois reais no ingresso, contra a fetida polícia carioca que não tornou possível que a torcida atleticana chegasse ao estádio, contra o quadrilheiro Eurico Miranda que mandou fechar os portões para que o Atlético não fizesse o aquecimento dentro de campo, contra a multidão que se espreme atrás do gol para passar informações e atrapalhar o adversário.

Nada melhor do que ganhar um jogo na raça, na categoria, no coração,na adversidade… ainda mais quando se trata de uma final de campeonato. E o que nós vimos? Um time com muito mais medo de perder do que com gana de ganhar, de bater no peito e beijar o escudo diante de um estádio lotado torcendo contra, isso é que me entristece, apesar da grande campanha este era o momento de dar o xeque-mate, calar a boca de todos os cronistas que tentatam diminuir o nosso clube ao longo do campeonato, mostrar a nossa força, a nossa paixão.

Jogamos noventa minutos contra uma equipe muito inferior a nossa em todos os aspectos, e o que vimos durante os noventa minutos? Parecia que quem buscava o título era o Vasco.

Deixo o meu recado para a diretoria do Atlético, quando formos contratar um treinador temos que ter a certeza de que ele tenha no fundo do seu coração a vontade de ganhar, o espírito de vitória pois com medo de perder o atlético já se fartou este ano no paranaense e no brasileiro.

A esperança é a última que morre.