O silêncio que incomoda
Nada incomoda mais do que o silêncio. Muitos dizem, e com razão, que mais dói a indiferença do que a ofensa. Pois bem, sou um torcedor assíduo e procuro sempre estar acompanhando os jogos do Atlético na Arena. O que tenho percebido é que o que está acontecendo é um incômodo silêncio, um silêncio compartilhado por boa parte dos torcedores com a nossa diretoria.
Que me perdoem os senhores Mario Celso e Fleury, mas torcida é importante sim, gritos vencem jogos sim, porque motivam os jogadores. A ausência de público tira a paixão do atleta, que, aí sim, joga sem responsabilidade nenhuma a não ser a profissional, se bem que muitos nem essa parecem ter. Mas o silêncio ao qual me refiro é sobre a entrada dos instrumentos de percussão na Arena.
É impossível não admitir a falta que a bateria faz aos jogadores e à torcida, principalmentea nossa torcida sempre tão inflamada e agora obrigada a silenciar pela vontade de uma minoria que pensa ser “proprietária” de um patrimônio que não tem dono, o nosso querido Atlético. Humildade, tolerância e bom senso, é isso que peço às pessoas que dirigem nosso Furacão!