Na minha vida empresarial tenho visto e ouvido muitas coisas interessantes que nem sempre se aplicam ao meu dia a dia profissional. Após mais uma derrota do nosso Furacão lembrei-me de uma palestra que tratava do assunto resolução de problemas.

Dizia a teoria que uma das maneiras para se resolver um problema complexo é dividi-lo em pequenos problemas, e prosseguir resolvendo primeiro as menores e mais simples partes mesmo porque o efeito psicológico contribuirá para a resolução do problema como um todo.

Os dirigentes do Atlético devem ter participado da mesma palestra. O que eles fizeram foi fracionar um grande e complexo problema chamado Clube Atlético Paranaense. Para iniciar a resolução do enigma resolveram retroceder no caso “bateria”. Em seguida dispensaram o protótipo de técnico Edinho, resultado de uma política pouco inteligente de gestão do departamento de futebol. Colocaram o sensato Borba para um mandato tampão, mesmo porque não existem bons treinadores disponíveis no mercado.

Dispensaram jogadores que só lotavam os concorridos treinos do CT mas de baixíssima qualidade e pouco voluntariosos para atender ao nível que se espera de um time que tem-se revelado como uma nova força nacional. A parte mais complexa do problema esta por ser resolvida, que é a reposição de qualidade do plantel de jogadores que foram vendidos no final da ultima temporada com a urgência que nossa situação pede.

Falta só uma parte para a diretoria acertar o rumo do barco, mas convenhamos é a mais difícil considerando-se um campeonato em andamento em que ainda não conquistamos um único ponto sequer. É preciso muita sorte, muita calma, muito apoio, muito amor, muito tudo nesta hora. Ou alguém acredita que a torcida vai contentar-se em só tocar bumbo na Arena?