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16 jun 2005 - 12h32

Escrito nas estrelas

Seria com certeza uma noite para entrar para a nossa história. E foi. Como foi. Nada mais sublime que a grande vitória de ontem a noite, nada mais gratificante para calar a boca deste energúmeno do milton neves, nada mais consolador para a campanha no brasileiro, foi a demonstração de grandeza de nossa torcida lá em Santos.

Mais lindo que os gols do iluminado Aluisio, foram os gritos de Olé!!!, Olé!!! ao fundo da transmissão da Globo. E esta, com o Cleber Machado sem conseguir conter seu coração santista, não pode fazer nada mais do que aplaudir a RAÇA RUBRO-NEGRA.

Senhores: São 40 anos de minha paixão por essa religião que chamamos de ATLETICO. Raras vezes vimos tanta raça. Tanto amor ao vestir essa camisa. Parecia que todos os jogadores eram atleticanos desde criancinha.

Foi sim o “jogo de nossas vidas” como bem disse o Diego antes de embarcar para Santos.

Se tantas foram nossas “broncas” com a sonolência do Fabrício, ontem ele foi guerreiro. Viu, Fabrício, que quando não dá na bola, dá sim na raça? Viu, que jogando com raça, você se torna herói?

Se tantas vezes ficamos indignados com a enooorme quantidade de erros do Jeancarlos, ontem foi quase perfeito na marcação. Ninguém jogou naquela faixa de campo. Jeancarlos: viu como poderá ter seu dia de glória quando lutar, correr, marcar, supera a técnica?

E se ficávamos a perguntar que centroavante é esse que só fez um mísero gol (e contra o “poderoso” Roma, na Arena), vimos que também com garra, luta, vontade e um “pouco” de técnica, Aluisio entra para nossa história, como o Ziquita e outros nossos heróis de um dia.

E a dupla de zaga, que NÃO GANHAVA UMA POR CIMA, ganhou todas. Por cima, por baixo, de lado, em todo lugar. E finalmente pude gritar “SEM FALTA, SEM FALTA” e ser ouvido. Quantas foram as bolas “roubadas”, sem falta.

E o Marcão? O que falar do Marcão? Simplesmente: UM GIGANTE.

E continuemos. O menino Ticão. Aquele a quem eu achava que tinha se deslumbrado com a camisa titular e caído assustadoramente de produção, mostrou que é de decisão. Já havia sido um monstro contra os coxas na final, ontem deu UM NÓ no magistral Ricardinho, que não viu a cor da bola.

Cocito… Ah! o Cocito. Nosso deus da raça. Como é mesmo que a paulistada o apelidou??? Deixa prá eles. Para nós, COCITÃO, o inteeeerminavel.

E tenho que falar também muuuito bem do André Rocha. Se no jogo com o Figueirense foi de doer sua atuação, ontem foi perfeito. Marcou, marcou, marcou. E como marcou. E como lutou. E como correu.

E agora o Lima. O “Espião que veio do frio”. É, parece nome de filme. Estranho isso. Um menino quieto, caladão, que quando veio para o lado de cá só trazia uma marca: “ex-coxa-branca”. Sim. Porque, longe de ser um perna-de-pau, craque…longe disso. Mas, passa jogo, vem jogo e o Lima é disparado nossa diferença técnica. Mesmo nos piores momentos do brasileiro, o Lima tem se salvado. Ao menos por SEMPRE tentar partir para cima. Parabéns menino quieto. parabéns por calar a nossa boca.

E o Diego é um caso raro de ídolo. Sempre que nos precisamos, lá esta ele para no grito, na porrada, no brilhantismo, salvar nossa honra.

Aos demais que entraram no jogo (Fernandinho, Tiago Vieira e Leandro) também parabéns. Lutaram até o fim.

E finalmente o Antonio Lopes. Suprema ironia. Despedido por “elles”, vai virar estatua em frente da Arena dia 16/07/2005, após a final com o São Paulo e a nossa vitória de 1×0 em pleno Morumbi, com 75.000 são paulinos chorando e 5.000 atleticanos também. De alegria. Gol do Dagoberto aos 5 minutos da primeiro tempo. Claro, após a vitória consagradora de 4×2 na Arena uma semana antes.
Bem, é isso aí.

Alma lavada, Arena encaminhada para sua conclusão, título da Libertadores em perspectiva. Só falta o Brasileiro/2005. Bem, isso nós temos para resolver até 04 de dezembro de 2005.

Saudações a todos os bons atleticanos.

PS: um saudação especial à diretoria. Mesmo quando diz “o Atlético não será campeão da Libertadores esse ano, mas um dia será” eles acertam. Um dia que está marcado na folhinha: 15/07/2005.

E ESTA CAMISA SÓ SE VESTE POR AMOR.



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