“Se as coisas são inatingíveis, ora! Não é motivo para não querê-las….” Inicio com a citação do poeta gaúcho Mario Quintana em poema intitulado Das Utopias. Não meus conterrâneos da nação rubro-negra, não é utopia da nossa parte perseguir a nossa taça Libertadores. Só não é mais permitido sonhar como dizem alguns, porque aí­ sim seria utopia da nossa parte achar que mais alguém além nós, rubro-negros de sangue e raça, deseja que esta taça venha para nossas mãos

Vi o jogo pela Sportv, e me deparei com outro gaúcho, que contrariou toda a impressão que tenho desse povo: um gaúcho de dar nojo. Sr, Renato Marsiglia o senhor deveria envergonhar-se!!! Já não bastava ter sido um juizinho gaveteiro durante toda a sua carreira, agora como comentarista não passa de um belo pela-saco do sistema, do eixo do mal. No mí­nimo o senhor não deve pensar no que fala. Parecia uma mãezinha com dó de seus filhinhos. Jogamos sim com muita raça, esse é um time do sul caso você não se lembre como se joga por aqui. E aqui se joga assim porque além de jogar futebol, temos de mostrar nossas garras para lutar contra um sistema que privilegia artimanhas exta-campo.

Este jogo foi muito similar ao primeiro jogo contra o Santos. Só não foi igual porque nos privaram de nossa própria casa com desculpas dignas de um bando de maricas que não têm a hombridade de assumir suas convicções verdadeiras, quem dirá seus medos. E se pelam de medo. E o São Paulo não é nenhum coitadinho porque soube aproveitar o estilo aguerrido de jogar do Altético que era só passar pertinho que alguém caí­a e o juiz apitava. E então, vinha o pela-saco em defesa dos pequenos seres são paulinos, Marsiglia ….Ninguém falou da entrada do Fabão no Aloí­sio, e das entradas marginais, digo, magistrais do Lugano (que a gente conhece bem o caráter) , entre outras. Sem contar dos impedimentos falsos marcados contra o Atlético. Enquanto isso, o pela-saco bem quietinho….

Em geral o jogo foi equilibrado, jogamos no primeiro tempo, eles jogaram no segundo. Campo neutro é isso aí. Eles sabem que se fosse na Arena, depois do primeiro gol tomaríamos conta. Tudo bem, mesmo assim não dá para ninguém sair por aí­ falando que no Morumbi as coisas serão melhores para os donos da casa ou falando que o Atlético será campeão por sorte.

Então São Paulo, você que é um time tão superior tecnicamente, que tem tantas honrarias para mostrar ao Brasil e ao Mundo, terão que superar a falta de caráter de alguns de dentro e de fora das quatro linhas para levar o seu sonhado Tri-Campeonato da Libertadores. Por que a história se encarregará de lembrar-lhes, caso sejam campeões que o foram porque cercearam o direito dos seus adversários. Morrendo de medo… Só que a realidade é que o jogo está zero a zero. Não é fácil, mas longe de ser utópico pensar que o sonho de vocês possa virar pesadelo.

Aviso também ao pessoal da turma dos rivais-regionais-sem-time-na-libertadores que eu estou pronta para ouvir, e só ouvir, seus comentários infames. O campeonato pode acabar como vocês querem, mas só quando voces chegarem em uma final da libertadores da América, dirigirei palavras a vocês.

Até lá. Força, atleticanos, a luta só começou e vocês podem superar qualquer obstáculo. Não para contrariar expectativas, mas para superar seus próprios limites.

Deixo para vocês mais um texto do Mario Quintana, chamado Da observação

“Não te irrites, por mais que te fizerem…
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio…”