E se fosse contra o River Plate?
Em meio a todas estas informações desencontradas, todo esse ti-ti-ti, toda essa disputa por terras, por espaço, por liberdade e dignidade, acabei achando que estava assistindo a um filme onde o ator principal chama-se William Wallace. Lembram dele? E do nome do filme, alguém lembra? Pois é, o grande “Coração Valente”. Não é a toa que na mesma hora me lembrei do Washington que também, por ironia do destino, começa com a letra W; assim como o William.
Em 2004, nosso Coração Valente nos mostrou que na luta contra os “ditos” grandes, vitoriosos somos nós, a quem eles ainda insistem em chamar de pequenos. Somos maiores que tudo e que todos porque assim como no filme, somos unidos por um mesmo ideal e uma mesma paixão.
Acreditam que em campo neutro, nossas armas não terão a mesma força e que nosso exército não será forte o bastante para vencer. Acreditam que com toda essa manobra jurídica nos tirarão o título das mãos. Tenho fé de que isso não vai acontecer e espero mesmo que não aconteça. Fico inclusive com pena do time paulista, nosso honroso adversário que se mostra tão fraco e amedrontado e busca com todas as suas forças enfrentar o Furacão fora de seus domínios. Quem quer vencer, o faz em qualquer lugar e circunstância.
Apenas ficam algumas perguntas que jamais saberemos a resposta:
Se o jogo fosse contra o River Plate da Argentina, o Furacão seria impedido de jogar em seu estádio?
A CBF aceitaria o fato de jogarmos longe de nossa torcida sabendo que quando juntos somos praticamente imbatíveis?
Em uma final “Brasil x Argentina” jogaríamos aonde? Na Colômbia?
É meus amigos, fica aqui meu desabafo. Só nos resta torcer, e muito, por nosso Atlético Paranaense contra tudo e contra todos pois afinal de contas “Rubro-negro é quem tem raça e não teme a própria morte”.