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A final da Libertadores, nesta quinta-feira contra o Atlético-PR, é o dia do “adeus” de Luizão. Mas, antes de ir para o Japão, o atacante já fala em voltar ao São Paulo. Se não der certo no Nagoya Grampus, ele tem como prioridade retornar ao Tricolor. E, se der, para jogar o Mundial no Japão.

– É claro que eu quero jogar o Mundial, mas não sei se teria como eles (diretores do Nagoya) me liberarem – diz Luizão, que assinou com o clube japonês no início deste ano.

Seu contrato com Nagoya prevê multa, que ele não aceita revelar. Quem o convenceu a se transferir foi o técnico e amigo Nelsinho Baptista. O treinador deve ficar até o fim do ano. E Luizão cogita sair junto ao técnico.

– Meu contrato é mais longo e o do Nelsinho vai até o fim do ano. Por isso, não sei se eu continuaria lá mesmo se ele saísse – explica.

O Mundial de Clubes será disputado no Japão entre 11 e 18 de dezembro, com o campeão da Libertadores e outros cinco campeões das confederações continentais. Por enquanto, Liverpool, da Inglaterra, Saprissa, da Costa Rica, e Sidney, da Austrália, estão garantidos.

– Mas o Mundial é mais para a frente e nem posso ficar falando nisso agora. Tenho de falar, primeiro, em ganhar a Libertadores, que esse é o nosso maior objetivo – completa o maior artilheiro brasileiro da Libertadores com 27 gols.

Apesar de já ter assinado um pré-contrato com o Nagoya, a ida de Luizão ao Japão ainda não é tão certa. O clube espera um laudo médico atestando que o seus joelhos operados estão em bom estado.