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O técnico Mário Sérgio, que comandou o Atlético Mineiro entre outubro e novembro do ano passado, entrou, na semana passada, com uma execução de penhora contra o Atlético Mineiro, na 22ª Vara Cível de Belo Horizonte, por intermédio do advogado Marcelo Robalinho.

Mário Sérgio pleiteia o pagamento de direito de imagem e salários atrasados. O juiz deferiu a penhora das rendas dos jogos do Brasileiro e verbas de patrocinador para quitar a dívida. De acordo com Robalinho, o Atlético Mineiro chegou a oferecer ao técnico quatro terrenos localizados na região da Pampulha, além da inclusão de seu nome no condomínio de credores criado para quitar as dívidas trabalhistas. "Mas não aceitamos, porque a prioridade é o dinheiro vivo. Quando o Mário Sérgio assinou contrato com o Atlético Mineiro, foi feito um acordo de cavalheiros com o Ricardo Guimarães (presidente) de que o clube cumpriria todo o prometido, e este acordo não foi honrado", alegou o advogado, que não quis revelar os valores.

O vice-presidente jurídico do clube, Murilo Procópio, informou que o clube ainda não foi citado. O Atlético Mineiro terá dez dias para preparar a defesa, contados da data da intimação. O dirigente adiantou que o fato o técnico ter pleiteado valores referentes a salários atrasados na Justiça comum será explorado pela defesa. "Causou estranheza ao Atlético Mineiro ele ter recorrido à Justiça comum para pleitear salários atrasados. Nós entendemos que o Atlético Mineiro não deve a ele (Mário Sérgio) o que alega", frisou.

Fonte: Diário da Tarde