Idéias para a conclusão da Arena
Com os problemas acerca da liberação do terreno praticamente resolvidos, vem à tona o tema da conclusão da nossa querida Baixada. E agora com um adicional: surge a idéia de se alterar o projeto original, a fim de ampliar a capacidade prevista da Kyocera Arena, devido é claro, aos fatos que nos levaram a jogar a primeira partida da final da Libertadores em Porto Alegre (eu fui).
Cabe lembrar que se o projeto inicial for seguido, a Arena comportaria 34 mil pessoas. Dessa forma, continuaríamos correndo o risco de sermos obrigados a sair da nossa casa se eventualmente chegássemos a uma final novamente. A ampliação da capacidade também seria importante em termos de renda para o Clube.
Possuímos algumas alternativas.
Como citado em reportagem recente da Gazeta do Povo, está sendo estudado a construção de uma terceira reta, que ficaria assimétrica em relação as duas já existentes. A inspiração vem do Old Trafford, do Manchester United. Entretanto, na Inglaterra, ampliação foi feita atrás dos gols, diferente do que seria feito na Baixada. A construção elevaria a capacidade para algo em torno de 45 mil pessoas.
A principal desvantagem é o custo elevado para uma operação desse porte. Outra, é de que a distância do espectador posicionado na terceira reta até o gramado seria um pouco elevada, além é óbvio, do prejuízo estético.
Também existe a opção da eliminação do fosso com a aproximação da arquibancada ao campo. Dessa forma, a separação torcida-gramado seria feita com placas de acrílico transparente de 2,5 metros de altura, as mesmas usadas em “La Bombonera”. A visualização do torcedor seria perfeita, o custo é bem menor e a estética adquiriria ares moderníssimos. Porém, há dois pontos contra: a pressão sonora no ouvido dos adversários diminuiria um pouquinho e as placas não são tão eficientes quanto o fosso para impedir o acesso ao campo.
Existe uma alternativa mais simples, mais barata, que minimiza o prejuízo estético e altera muito pouco a estrutura do primeiro projeto. Explico: o projeto original prevê que a reta a ser construída seria simétrica a já existente. Eu proponho o seguinte: a eliminação dos camarotes, das cabines de imprensa e de outras acomodações (tanto na reta inferior quanto na superior) da parte a ser construída. Dessa forma, a futura reta seria destinada exclusivamente para cadeiras. Acredito que assim, liberaríamos metros quadrados o bastante para, confortavelmente, alcançarmos a capacidade crítica de 40 mil pessoas.