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O São Caetano, vice-campeão brasileiro de 2001, é a equipe do futebol brasileiro que mais conta com ex-atleticanos. São seis jogadores, além do técnico Levir Culpi. Depois de entrar para a história do Furacão em virtude da disputa do título nacional de 2001, o Azulão resolveu investir em jogadores e na comissão técnica com passagens bem-sucedidas pelo Rubro-negro. Daquele time vencedor de 2001 o São Caetano contratou dois atletas: o lateral-direita Alessandro e o zagueiro Gustavo. Ambos devem enfrentar o ex-time nesta quarta-feira às 19h30, no Estádio Anacleto Campanella.

Gustavo jogou no Atlético entre 1998 e 2002. Foi campeão paranaense em 1998, 2000, 2001 e 2002, campeão da Copa Paraná em 1998, campeão da Seletiva em 1999 e campeão brasileiro em 2001. Um autêntico colecionador de títulos. Mesmo três anos depois de ter deixado o Atlético, Gustavo confessa que continua acompanhando os jogos do time. "É uma equipe que joga em velocidade, aliada à raça", afirmou ele em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC.

Já Alessandro permaneceu no Atlético entre 2000 e 2004. Foi campeão paranaense em 2001 e 2002 e campeão brasileiro em 2001. Com a camisa rubro-negra, chegou à Seleção Brasileira. No jogo desta quarta-feira, voltará a enfrentar o técnico Antonio Lopes, o grane incentivador de sua carreira e o responsável por lhe dar uma chance no time titular do Atlético, na Copa João Havelange de 2000.

Além de Alessandro e Gustavo, o Azulão conta com outro ex-atleticano que obteve relativo sucesso no Furacão. O volante Paulo Miranda, revelado nas categorias do Paraná, jogou no Atlético em 98 e 99 e foi campeão paranaense em 98.

Levir Culpi

No comando do time paulista na noite desta quarta-feira estará outro velho conhecido da massa atleticana, o técnico Levir Culpi. Depois de uma passagem pelo clube na década de 80, Culpi voltou à Baixada no ano passado e conduziu o Atlético na campanha do vice-campeonato brasileiro de 2004. Deixou o clube de forma esquisita, após um titubeante desempenho na reta final do campeonato. De todo modo, teve participação decisiva da montagem da equipe que encantou a torcida durante o ano passado, com Jadson, Dagoberto e Washington.

Levir sabe que não terá muita vantagem pelo fato de ter trabalhado recenemente no Rubro-negro. "Nesse período, o time mudou radicalmente, mas não deixou de ser forte fisicamente", reconheceu.

Menos cotados

Outros atletas que tiveram passagens mais apagadas pelo Atlético também defendem hoje o São Caetano. Pingo e Raulen, volantes que alternaram a titularidade na equipe do ano passado, vêm jogando de forma regular. O zagueiro Douglas, que começou sua carreira no Londrina e atuou nos juniores do Atlético, ainda pertence ao Furacão, mas teve poucas chances no profissional.