Dá-lhe Petraglia!
Há determinados momentos na vida de um homem em que ele se transforma em uma criança. Esses momentos são maravilhosos, embora possam causar grandes aborrecimentos. Quem não gostaria de ter tido a oportunidade de dar uma banana para algum professor autoritário nos tempos do ensino do primeiro grau?
Quem não fica com vontade reprimida de colocar o dedo médio para cima com os restantes dos dedos presos à palma da mão, naquele clássico gesto de vá… para muitas pessoas que se encontra no dia-a-dia?
Pois olha, há muitas coisas que não gosto do Presidente do Conselho Deliberativo, mas confesso que não pude deixar de sentir um orgulho danado ao vê-lo fazendo tudo aquilo, que eu gostaria de ter feito, caso fosse-me dado a oportunidade. Nessa, eu fiquei com inveja do Sr. Mario Celso Petraglia.
Quem não gostaria de dar uns tabefes naquele dirigente baixinho do São Paulo que falou que o Furacão fez um puxadinho?
Quem não gostaria de dar uma cacetada no Amoroso, ao lembrar dos comentários maldosos que ele fez quando do jogo da final da libertadores?
Quem não gostaria de estar frente a frente” com o péssimo técnico Paulo Autuori e gritar bem no ouvido dele: Gostou papudo?
Quem não gostaria de ter marcado aquele gol maravilhoso do excelente Ferreira no Rogério Ceni, principalmente porque a bola passou debaixo do corpo daquele paranaense do sítio que virou paulista?
Quem não gostaria de ser, por um segundo, o Jancarlo, quando este enfiou, bem no meio das pernas, daquele becão louco do São Paulo?
Quem não gostaria de ser o Fabrício e ter pela frente aquele jogador Alex vindo correndo como uma garça desajeitada, pronta para levar um tranco?
Ah! se fosse comigo!
Pois é, estamos em apuros, porque seremos julgados por um tribunal suspeito, extremamente parcial, e extremamente favorável aos timinhos do eixo Rio-São Paulo, mas mesmo assim, eu senti um orgulho “danado” ao ver o nosso Petraglia voltando a ser criança, voltando a ser um moleque atleticano!
Teremos muitas conquistas pela frente. Dissecando a entrevista do nosso nobre Presidente do Conselho Deliberativo, gostaria de dizer que acredito nele. Acredito que ele conseguirá cumprir a meta pré-estabelecida para o crescimento do CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE. Tenho certeza absoluta de que viveremos grandes dias em nossas vidas de atleticanos, que amam muito o time da Baixada da Buenos Aires.
Há muito mais coisas grandiosas para conquistar, poquíssimas coisas para lamentar, e motivos inúmeros para sentir orgulho de ser atleticano.
Agora, se tentarem fazer alguma “falcatrua” com o Clube Atlético Paranaense, é bom que os paulistas saibam que o Furacão não é uma equipe de futebol do interior do São Paulo.
Melhor é não mexer com o brio dos atleticanos. Poderão estar enfiando a mão em caixa de marimbondo. O risco é enorme!
No mais, o Clube Atlético Paranaense é um clube que desperta muita expectativa e orgulho em sua gente, e muita inveja em seus adversários. “Eita sô”, mas a inveja é uma merda!